sexta-feira, janeiro 15, 2016

Não é gay?


Acho que já não sou mais daqui... Há homens que transam com homens, mas não se consideram gays. Enfim, veio do UOL:

Para alguns homens, o desejo por outro homem não muda a orientação sexual. O arco-íris da sexualidade humana tem muito mais do que sete cores. Entre a heterossexualidade e a homossexualidade, existem tantas nuances quanto desejos. No meio desse caminho, estão os HSH (homens que fazem sexo com homens). São homens que gostam de transar com outros, porém não se consideram gays. "Nunca consegui me imaginar de mãos dadas ou trocando carinhos. Sexo com homem é grosseiro, por isso é só sexo", diz Antônio* (nome fictício), 40, corretor de seguros, que se identifica como hétero. Pai de um menino de cinco anos, ele já foi casado e namora apenas mulheres. "Nunca conseguiria me relacionar afetivamente com um homem, tenho 101% de certeza, curto apenas a putaria na cama", fala, negando qualquer hipótese de que poderia ser um homossexual enrustido.

A ideia de negação da verdadeira orientação sexual sempre surge quando alguém coloca em prática uma fantasia que não corresponde à sexualidade assumida. Porém, para o sociólogo Felipe Padilha, membro do grupo Quereres – Núcleo de Pesquisa em Diferenças, Gênero e Sexualidade da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), não há essa relação. "O contato erótico entre homens não leva necessariamente a uma identidade." Para Flávio* (nome fictício), 25, analista de sistemas, tanto a homossexualidade quanto a bissexualidade estão mais ligadas aos sentimentos por alguém do mesmo sexo. Por essa razão, ele se considera hétero, apesar de transar com homens desde os 15 anos. Flávio tem prazer em ser penetrado, mas, assim como Antônio, não se imagina namorando outro homem. "Meu desejo é apenas para sexo. É só tesão, talvez uma fantasia ou um prazer que a mulher não pode me dar."

Prazer escondido

Nem todos os HSH desfrutam do sexo anal. "Não gosto de ser penetrado, apesar de já ter sido, fico desconfortável, mas curto uma lambida, o que é mais fácil ter entre homens", conta Márcio* (nome fictício), 27, professor de história, que fez sexo com um amigo pela primeira vez há três anos por curiosidade. Márcio tem uma parceira sexual há quase dois anos e prefere fugir dos rótulos. "Poderia dizer que sou bissexual, mas acho tais nomenclaturas desinteressantes. Minha orientação sexual é a de permitir entrar em contato e experimentar o mundo como aventura." Muitas vezes, as relações sexuais entre os HSH são mantidas em segredo por causa do preconceito em relação a esse tipo de comportamento. "Diferentemente dos homens, que adoram quando duas mulheres ficam, muitas mulheres não ficariam com um homem que já transou com outro. Acham que o cara é gay e não serve para elas", afirma Flávio, que prefere não contar sobre esse aspecto da sua vida para as namoradas até sentir abertura para isso.

Márcio fala que já revelou para algumas parceiras que sente atração por homens e até participou de uma transa a três com uma namorada. Apesar dos preconceitos, tabus e do machismo, o professor diz acreditar que cada vez mais pessoas estão dispostas a viver os relacionamentos e a sexualidade de outras formas, além dos modelos tradicionais. "Hoje em dia é mais fácil encontrar quem lide bem com essas questões, ainda mais em grupos de poliamor." Antônio diz que, quando começou a ter experiências com outros homens, chegou a se questionar se era gay. Contudo, percebeu que seu desejo não estava relacionado à sua orientação. Hoje, ele não se preocupa tanto com julgamentos morais. "Sou muito homem no dia a dia, mas se quiser sentir outro pau serei bicha por minutos, horas e depois minha vida volta ao normal, o que importa é o meu prazer."

Sérgio

quinta-feira, janeiro 14, 2016

TV na Geladeira?


Eu quero uma... rsrsrs Veio do Olhar Digital:

A CES mal começou, mas um produto já ganhou um destaque maior do que os outros. Não estamos falando de nenhum super smartphone, ou um drone, nem uma TV de 16K de 200 polegadas. Não: o assunto do momento é uma geladeira. Mais precisamente, a Samsung Family Hub, revelada na terça-feira 5, pela companhia coreana. Durante a apresentação, não foi difícil notar a incredulidade dos jornalistas acompanhando o evento ao meu lado. Ouvi risinhos discretos e outros nem tanto quando a empresa começou a falar sobre uma geladeira no momento do ano em que todas as empresas estão revelando os seus produtos mais atraentes para o grande público

Vamos aos fatos. A Family Hub da Samsung é uma geladeira de US$ 5 mil. Mas ela não é qualquer geladeira. Não, ela é uma geladeira com uma tela de 21 polegadas em sua porta, que é o que a Samsung espera que seja o seu grande atrativo. Mas para que vai servir esta tela? A primeira função mais básica é bem simples. Com uma tela na porta e câmeras internas, é possível verificar a situação dos alimentos e sua disponibilidade sem precisar abri-la. A tela mostra uma foto da situação interna, o que evita o desperdício de energia que envolve a dispersão do ar gelado de dentro do refrigerador quando ele é aberto. A geladeira é conectada, o que significa que ela permite a integração com o celular do usuário mesmo quando ele não está em casa. Isso permite, por exemplo, que você confirme se está faltando leite na sua casa antes de comprar mais no mercado. Isso sem precisar abrir a geladeira. 

Falando em comprar, o destaque do produto no momento é o aplicativo Groceries, da Mastercard. O app, embutido na TV, possibilita que você faça suas compras do mês diretamente da tela da sua geladeira (que frase estranha!). Claro, a função ainda é bastante limitada, porque não são muitas as lojas online que lidam com a compra online de alimentos, mas a expectativa da Samsung é anunciar mais parcerias ao longo dos próximos meses. Inicialmente, a brincadeira só funcionará em algumas partes dos EUA. 

Agora começa a parte mais esquisita: sim, a tela da geladeira também funciona como um tablet comum. Isso significa que você pode navegar na internet com ele, acessar seus sites favoritos, assistir a vídeos e usar serviços de música como o Pandora e escutar música na sua geladeira. Você também pode usar o Bluetooth para conectá-la a caixas de som sem fio pela sua casa. Quem já estiver adotando o estilo de vida da Internet das Coisas também encontrará na Family Hub uma vantagem, que permitirá o controle dos dispositivos conectados da residência pela tela da geladeira. A tela também permitirá espelhar o conteúdo que está sendo exibido na TV da sala, possibilitando que o vídeo seja assistido sem sair da cozinha. 

Mas vale a pena? A ideia parece estranha no começo, mas quem sabe ela não evolui e se populariza? Até lá, há vários argumentos que podem ser feitos contra uma tecnologia deste tipo, a maior parte deles envolvendo a obsolescência programada cada vez mais rápida. Uma geladeira pode e deve durar pelo menos uma década antes de ser trocada. Ao acoplar um tablet que não pode ser atualizado e que tende a ter um desempenho pior com o passar dos anos, a Samsung incentiva os consumidores a trocarem de geladeira com mais frequência em nome de algumas praticidades. Se essas praticidades serão suficientes para fazer com que o usuário se sinta satisfeito a ponto de trocar de aparelho com mais frequência sem reclamar, só o tempo dirá.

Sérgio

quarta-feira, janeiro 13, 2016

Loterias Caixa no Brasil


Para quem acha que tem algo pode no reino das loterias da Caixa Econômica Federal. Vejam abaixo artigo de Luiz Ruffato, correspondente do jornal El Pais. Ele diz que  valeria a pena verificar uma singularidade: como Brasília, de 2,5 milhões de habitantes, concentra um altíssimo número de acertadores nas loterias federais. Como tudo o mais, está cada dia mais estranha a situação no Brasil de hoje em dia. A bela imagem do Canal do Otário (acima) mostra a realidade, rs

Sou um cético. Toda informação que me chega pela internet, poço sem fundo das falsas notícias, confronto com pelo menos duas fontes reconhecidamente idôneas antes de sequer começar a refletir sobre ela. Mas algo me tem intrigado nos últimos dias. Assim como milhões de outros brasileiros, depositei o sonho de resolver de vez as minhas inquietações financeiras na expectativa de ganhar o prêmio de 204 milhões de reais oferecido pela Mega Sena. Joguei quatro cartões de 3,50 reais cada, total de 14 reais, e aguardei com ansiedade o sorteio.

Quando a Caixa Econômica Federal anunciou que o prêmio havia saído para um apostador de Brasília, eu, como todos os que não ganharam, esconjurei frustrado aquela cidade, que representa em nosso imaginário todos os males que assolam o país: a corrupção, a arrogância, a ganância. Desconfiado, pensei, pensamos, que ali havia claros indícios de fraude. Mas, tratava-se apenas de revolta e indignação. Enterrada a fantasia, fui dormir cedo para, descansado, voltar no dia seguinte à labuta cotidiana.

Mas, na medida em que novas revelações a respeito do resultado daquele sorteio foram vindo à tona, o que poderia ser interpretado como paranoia provocada por despeito foi se alicerçando em desânimo suspeitoso. A pessoa vencedora ganhou o prêmio multimilionário com uma aposta simples de R$ 3,50 – uma chance em 50 milhões, segundo a própria promotora da Mega Sena, e resgatou o dinheiro em tempo recorde, logo após a abertura da rede bancária. A Wands Loterias, casa lotérica onde ela jogou usando a fila preferencial, fica no Lago Sul, uma das mais nobres áreas do Distrito Federal, e pertence a Nasser Youssef Nasr.

E quem é Nasser Youssef Nasr? Há um ex-deputado estadual no Espírito Santo com esse nome. Em 2012, ele foi condenado a oito anos de suspensão dos direitos políticos e a multa de 137.000 reais por improbidade administrativa. Membro da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, ele participava, segundo conclusão do juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Ademar João Bermond, de um esquema de desvio de recursos públicos por meio da simulação de pagamentos a títulos de subvenção a entidades como associações de moradores, centros comunitários, escolas, federações, igrejas, sindicatos, fundos e obras de assistência social. Mas, pasmem, Nasser Youssef Nasr, de Brasília, não é Nasser Youssef Nasr, do Espírito Santo: trata-se apenas de uma irônica coincidência, um caso absurdo de homonímia...

Mesmo assim, a questão é que, escaldados, justificadamente sentamos em cima da nossa teimosa descrença. Ainda lateja a história do deputado, já falecido, João Alves (BA), que durante o governo Collor lavava dinheiro de propinas recebidas para incluir obras no Orçamento da União jogando na loteria – ele, que nasceu em uma família paupérrima, gabava-se de sua riqueza conquistada com 221 premiações. E, mais recente, o empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, envolvido na Operação Lava-Jato, afirma que ganhou R$ 2 milhões no sorteio de um título de capitalização do Bradesco, que lhe custou 1.000 reais –a maioria absoluta dos compradores desse tipo de papel resgata o dinheiro após 24 meses, corrigidos pela TR, sem juros. Sorte que não acomete o cidadão comum...

Há anos o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) vem denunciando a existência de manipulação de resultados, fraudes e lavagem de dinheiro envolvendo as modalidades de loteria promovidas pela Caixa Econômica Federal. Há inclusive, segundo ele, um inquérito policial instaurado na Segunda Vara Especializada da Justiça Federal. Como mera sugestão, creio que valeria a pena verificar uma singularidade: Brasília, cidade de 2,5 milhões de habitantes, concentra um altíssimo número de acertadores nas loterias federais. Só para tomar um exemplo concreto, a Mega Sena da Virada, criada em 2009, já teve três ganhadores de Brasília em suas seis edições: em 2009, 2011 e 2014 – ou seja, em 50% dos sorteios, um número estatisticamente espantoso. Pode ser mera coincidência, claro. Mas, como indaga o professor Braga, do longa-metragem de animação “Os incríveis”: “Coincidência? Acho que não!”

Sérgio

terça-feira, janeiro 12, 2016

Live to Tell


A vida é forte... A gente quer levar ela o mais leve possível, mas o Mundo está complicado. Vejam esta nova série do History Channel: Live to Tell. Ela mostra o dia-a-dia das U.S. Special Operations Forces. O episódio 1 mostra a história de Marc Lee, primeiro Navy SEAL morto no Iraque em 2006. Começoi ontem e vai passar nos EUA todo Domingo de noite. Em breve será possível ver pala Internet ou no Brasil.

Sérgio

segunda-feira, janeiro 11, 2016

As The World Falls Down


Essa é para relembrar uma das melhores músicas do David Bowie: As The World Falls Down, um dos temas do filme Labirinto.

Sérgio

David Bowie R.I.P.


Estou de férias... Desculpem a "sumida". Voltei, rs Pena que voltei triste: se foi David Bowie. Matéria UOL:

O cantor David Bowie, um dos mais versáteis e inovadores nomes do rock e do pop desde os anos 1970 e autor de clássicos como "Starman" e "Space Oddity", morreu no domingo (10), aos 69 anos, após lutar 18 meses contra um câncer. Reservado com sua vida pessoal, a doença do artista só veio a público agora. "David Bowie morreu hoje, pacificamente, cercado por sua família após uma luta corajosa de 18 meses contra o câncer. Ainda que muitos de vocês compartilhem nossa dor, pedimos que respeitem a privacidade da família neste período de luto", informou um comunicado divulgado por volta das 5h desta segunda-feira (11) na página oficial do cantor no Facebook. Filho de Bowie, o cineasta Duncan Jones também se pronunciou em sua página no Twitter. "Muito triste em dizer que é verdade. Ficarei offline por um tempo. Amor para todos".

A morte de Bowie acontece apenas dois dias após o lançamento de seu mais recente álbum, "Blackstar", divulgado na última sexta-feira, quando também comemorou seu aniversário de 69 anos. Durante anos houve rumores sobre a saúde do cantor, que fazia poucas aparições públicas. Bowie se manteve longe dos holofotes desde que passou por uma cirurgia cardíaca de emergência, em 2004, quando durante um show no Hurricane Festival, na Alemanha, encurtou o setlist ao sentir dores no peito. Do palco ele foi direto para o hospital, fazendo-o cancelar o resto da turnê do disco "Reality", e desaparecendo lentamente do olho público. Desde 2004, ele realizou poucos shows, fez uma participação no show de David Gilmour em 2006, outra em um programa de TV com a banda canadense Arcade Fire. Seu último show havia sido uma atuação com fins beneficentes em Nova York em 2006.

Sérgio

domingo, janeiro 10, 2016

Parabólica América #79


Pessoal, esse foi o primeiro Parabólica América de 2016! Para ouvir de novo ou pela primeira vez, se perderam...

Sérgio