Pessoal,
Um dia a máscara começa a cair. O ignóbil do Lula, acostumado a falar besteira aqui no Brasil, achou que o mundo é feito de acéfalos como ele e saiu falando besteira na questão Oriente Médio e Irã (somos um país de tolos, não um mundo deles, rsrsrs). O resultado é o pífio acordo com o Irã, que hoje foi rejeitado pelo Conselho de Segurança da ONU. Não é a primeira vez que nos isolamos... Na questão de Honduras foi a mesma coisa. Liderados pelo mais fraco chanceler que já vi na vida, passamos mais esta vergonha. E, ao invés de reconhecer o erro e aceitar a decisão da maioria, votamos contra todas as potências do mundo, de EUA a Russia, de França a China!!! Onde vamos assim? As potências mundiais, lideradas pelos EUA, reagiram com ceticismo ao acordo, avaliando que se tratava apenas de uma estratégia de Teerã para "ganhar tempo", e seguiram lutando pelas sanções, apesar da oposição de brasileiros e turcos.
Nosso lamentável líder disse que a decisão pelas sanções "é um episódio que enfraquece o Conselho de Segurança das Nações Unidas. O Conselho de Segurança representa uma correlação de forças de 1948 quando foi criado", afirmou o presidente. Lula ainda afirmou que os atuais integrantes permanentes - Estados Unidos, Inglaterra, França, China e Rússia -se sentem "donos do Conselho". O Brasil é um membro rotativo do Conselho. "Eu fico triste porque todo mundo do Conselho é favorável a fazer a reforma. Todo mundo diz que o Brasil deve ser parte do Conselho, mas isso já faz 17 anos. Eu, sinceramente, espero que o Ahmadinejad permaneça tranquilo. Eu conversei muito com o primeiro-ministro da Turquia e decidimos votar contra porque temos nosso nome em um acordo".
Aliás, no que diz respeito ao voto contrário do Brasil, especialistas afirmam que o país demonstrou “imaturidade” ao lidar com o assunto. Se até os aliados iranianos como China e Rússia votaram a favor, o Brasil votar contra não tem sentido. O Irã está descumprindo normas internacionais, e não são os EUA que dizem isso. Se o Brasil votasse a favor não estava indo em direção ao que os EUA querem, mas andando junto com a comunidade internacional, com a ONU e com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), que dizem que o Irã viola suas obrigações.
A aprovação de uma nova rodada de sanções ao programa nuclear iraniano pelos membros do Conselho de Segurança da ONU nesta quarta-feira não deve frear a postura “de desafio” do país na opinião do especialista em Segurança Internacional Gunther Rudzit, que vê se aproximar a possibilidade de um conflito com o vizinho Israel. “Infelizmente, acredito que o Irã vai manter a postura de desafio ao Conselho de Segurança, até por uma questão interna iraniana e, se caminhar nessa direção, a possibilidade de uma guerra rápida israelense contra o Irã, é cada vez mais provável”, afirma Rudzit, que é mestre em Segurança Internacional pela Georgetown University e coordenador do curso de Relações Internacionais da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado).
Ao mesmo tempo, o professor prevê um acirramento nas relações entre Estados Unidos e Brasil que, junto com a Turquia, foram os únicos países membros do Conselho de Segurança a votarem contra a resolução. O Irã é hoje um grande cliente chinês na venda de armas militares, assim como a Rússia. Isso mostra o quão sério esse assunto é para as grandes potências e quanto o Brasil foi na contramão: “esse voto contrário, apesar de ter sido elaborado em parceria com a Turquia vai acirrar as relações entre Brasil e Estados Unidos. Estamos vivendo um período de crise nas relações com os EUA. A questão nuclear iraniana é a principal preocupação em termos de segurança para os americanos”, observa.
Ele cita como evidências do abalo na relação entre os dois países o fato de o Brasil ainda não ter recebido uma visita do presidente Barack Obama - que no entanto já esteve em países como Índia, China e Rússia -, além da postura da secretária de Estado Hillary Clinton, que nesta semana se opôs a outra posição brasileira: a readmissão de Honduras na Organização dos Estados Americanos (OEA).
Como conseqüências secundárias, Rudzit vê ainda um isolamento do Brasil, assim como acredita estar “praticamente descartada” a aprovação do país como membro permanente do colegiado da ONU. “Você tem a China apoiando essas sanções, principalmente num ponto importante para ela: a venda de armamentos. O Irã é hoje um grande cliente chinês na venda de armas militares, assim como a Rússia. Isso mostra o quão sério esse assunto é para as grandes potências e quanto o Brasil foi na contramão.” Na opinião do professor de relações internacionais, que disse ter acreditado que o Brasil fosse se abster na hora da votação, o voto contrário é, em parte, ideológico. Para Rudzit, trata-se de “um sinal de utilização da política externa na campanha eleitoral”.
“É uma forma de dizer que o Brasil é um ator independente soberano, como representantes do governo vêm dizendo, que não se curva aos interesses dos Estados Unidos. O que é estranho é que China e Rússia estão apoiando [as sanções]. Isso significa que eles se curvaram?”, questiona.
Sérgio
PS: O post acima tem opiniões minhas e informações de artigos extraídos do site G1.