terça-feira, dezembro 16, 2014

Grávida de Taubaté


Não sei se você viu, mas a Grávida de Taubaté está livre de processo de estelionato... Após acordo, Justiça decidiu extinguir uma possível punição à pedagoga. Marido dela também era réu na ação; defesa diz que casal leva vida normal. Well, acho que foi só um mal-entendido então? Fala sério. Taubaté só me orgulha! Veio do G1:

Quase três anos após ficarem conhecidos em todo o país por inventarem uma falsa gravidez de quadrigêmeos, a pedagoga Maria Verônica Aparecida e o marido dela Kléber Eduardo Melo não serão punidos pelo suposto crime de estelionato. O processo corre em segredo de Justiça, mas a decisão de extinguir uma possível punição deles foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico no dia 5 de dezembro. A decisão de não punir a pedagoga, que ficou nacionalmente conhecida como a “Falsa grávida de Taubaté” e o marido dela, é do juiz Érico Di Prospero Gentil Leite, da 3ª Vara Criminal, que seguiu um acordo feito com o casal para a extinção do processo. O acordo, que não teve o teor revelado, foi proposto pelo Ministério Público e aceito pela Justiça e pelo casal após audiência do caso em 2012. Para a extinção do processo, o casal cumpriu as exigências do acordo durante dois anos. “Com o acordo, o processo ficou suspenso durante dois anos mediante algumas condições que foram cumpridas pelos dois. (A extinção da possível punição) é algo que estava sendo aguardado. Os dois cumpriram exatamente o que havia sido determinado e não tinha outra solução a não ser essa decisão”, disse Enilson de Castro, advogado dos dois.

A defesa do casal informou ainda que a notícia já era aguardada e foi recebida com naturalidade pelo casal. Após a repercussão do caso, o casal se mudou do apartamento em que morava para uma casa em Taubaté e a pedagoga vendeu a escola infantil que mantinha por dificuldades em conseguir alunos. “Atualmente ela não trabalha, mas cuida da casa e do filho que o casal tem. Leva uma vida normal e bastante religiosa”, afirmou Castro. A história da falsa gravidez chamou a atenção dos moradores de Taubaté no início de janeiro de 2012 e repercutiu em todo o país. Maria Verônica havia falado inicialmente que esperava gêmeos quando soube da gravidez, mas depois descobriu que na verdade eram quadrigêmeos. Todos os parentes ficaram felizes com a chegada das quatro meninas, as 'Marias'. Com a história, muitas pessoas chegaram a fazer doações de fraldas e roupas para o enxoval dos bebês. A polícia começou a investigar o caso após declarações de um médico que atendeu a mulher no segundo semestre de 2011 e afirmou que, na ocasião, ela não estava grávida.

O parto, segundo Verônica, estava previsto para acontecer na segunda quinzena de janeiro. A farsa só foi assumida na madrugada do dia 20 de janeiro. Na ocasião, o advogado dela disse que sua cliente usava "uma barriga de silicone" com enchimentos. O Tribunal de Justiça foi procurado para comentar o caso, mas informou que não irá se pronunciar já que o processo está em segredo de justiça. O G1 procurou o Ministério Público, mas não teve retorno até a publicação da reportagem.

Sérgio

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