domingo, julho 13, 2014

Prostituição


Esse é o Brasil: Universitária assume trabalho como garota de programa em outdoor no Espírito Santo. Outdoor foi rerirado, mas como não consideraram "ilegal", será novamente veiculado. Como reclamar da exploração sexual assim? Lindo lugar onde só se tem direitose muitas mulheres acham muito bom se prostituir. Belo exemplo para adolescentes, suscetíveis a achar que seu corpo bonito é a saída para uma vida melhor! 

Para essa, já deu certo: hoje, a jovem recebe cerca de 500 ligações por dia. Com certeza, em breve, vai posar nua, vai dar entrevistas, aparecer na TV e "dará" muito resultado. Sou contra... Matéria do G1:

Após a polêmica envolvendo a instalação de um outdoor com a propaganda de uma garota de programa, na Terceira Ponte, que liga Vitória a Vila Velha, no Espírito Santo, a empresa responsável pelo ponto retirou o material publicitário do local, na manhã desta quinta-feira (10). De acordo com o dono da empresa, Luiz Carlos Torres, a medida foi de precaução para que pudesse consultar o jurídico e preservar a cliente. "Retiramos, mas já fizemos a consulta e vimos que não há nada ilegal na placa. Vamos reinstalar em um novo local", disse. A atitude da universitária de 25 anos, proprietária de uma loja de roupas, em Vitória, e que também trabalha como garota de programa, chamou a atenção e rendeu comentários na internet. De acordo com a jovem, o anúncio foi colocado no local há 10 dias. Na foto, Ana Júlia - nome fantasia adotado pela universitária - aparece deitada de bruços, vestida com a parte de baixo de biquíni e colete.

O dono da empresa responsável pelo ponto contou que a retirada do anúncio aconteceu após a repercussão nas redes sociais. "Foi retirado por precaução, porque tinha muita gente se manifestando, questionando e fazendo comentários. Eles se espalharam. Decidimos então retirar para consultar a Central de Outdoors e nosso Jurídico", disse. Após a consulta, na tarde desta quinta-feira, a empresa decidiu que vai colocar a propaganda em um novo outdoor. "Não há nada de ilegal e vamos colocar de novo. Já discutimos com a cliente e está tudo acertado. A agência dela vai escolher um outro local, outro pontos disponíveis para cumprir o restante do contrato. O relacionamento com a cliente vai ficar normal", explicou. Em conversa com o G1, a jovem confirmou o acordo. Ela explicou que no começo achou um absurdo a retirada do anúncio, mas depois entendeu o posicionamento. "Eu já fui comunicada e estou tranquila quanto a isso. Fiquei sabendo que não vai ser só a minha placa a ser retirada da Terceira Ponte. Agora, eu vou fazer um revezamento e escolher outros bairros e avenidas. Tenho pensado na Praia do Canto e Norte Sul. Eu tinha colocado para 15 dias, mas pretendo renovar o contrato e continuar investindo", disse Ana Júlia.

Lei

O Conselho Nacional Autorregulamentação Publicitária (Conar) traz em seu Código os princípios gerais da respeitabilidade e o da decência. O Conar diz que “toda atividade publicitária deve caracterizar-se pelo respeito à dignidade da pessoa humana, à intimidade, ao interesse social, às instituições e símbolos nacionais, às autoridades constituídas e ao núcleo familiar”. Além disso, “nenhum anúncio deve favorecer ou estimular qualquer espécie de ofensa ou discriminação racial, social, política, religiosa ou de nacionalidade”. Outra regra define que “os anúncios não devem conter nada que possa induzir a atividades criminosas ou ilegais - ou que pareça favorecer, enaltecer ou estimular tais atividades” e que “os anúncios não devem conter afirmações ou apresentações visuais ou auditivas que ofendam os padrões de decência que prevaleçam entre aqueles que a publicidade poderá atingir”. As recomendações constam no Artigo II do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária.

Sérgio

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