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Praticamente um símbolo da marca, a Ferrari vermelha tem sido escolhida por menos compradores dos esportivos italianos ultimamente. Segundo a fabricante, no início dos anos 90, 85% das Ferraris produzidas eram pintadas em vermelho. Nos últimos anos, no entanto, esse percentual caiu para 45%. O tom ainda predomina, mas divide cada vez mais espaço com outras opções de cores. A montadora tem investido na personalização dos veículos. O vermelho foi usado para identifiicar os carros italianos desde os primórdios do automobilismo e, conta a Ferrari, após a exposição de marcas de patrocinadores foi liberada na Fórmula 1, nos anos 60, a marca foi a única a permanecer com carros em vermelho. Isso criou uma identidade que foi estendida para os veículos comerciais.
Atualmente, além de uma vasta gama de cores, os clientes também podem optar pela combinação de mais de uma no mesmo carro, uma no teto e outra na carroceria. A Ferrari lembra que a "moda" dos dois tons já ocorreu anteriormente: marcou modelos como o 250 GT 1957, que é pintado em branco mas tem o teto verde. A marca também investiu em estudos para deixar os esportivos mais brilhantes, desenvolvendo a tecnologia das três camadas. Na última, pigmentos refletem a luz do sol de vários ângulos. A Ferrari ainda permite que os clientes levem uma amostra da cor da tinta que desejam para seus carros. Diz a fabricante que a cor pode ser copiada de qualquer objeto. Com isso, crescem os casos de Ferraris "únicas", que não possuem "cópia" em nenhum outro lugar do mundo, destaca a fabricante. Os pedidos de pintura especial subiram de 1% do total de vendas no início desta década para mais de 10% em 2010.
Sérgio
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