domingo, janeiro 22, 2012

Esse é o nível...



Pessoal

Antes de mais nada: dizem que isso é música e que isso é "manifestação cultural". Não aceito nem um e nem outro. É manifestação de falta de cultura (musical e geral), de falta de respeito e de excesso de vulgarização das mulheres, que para estes senhores, só servem para oxigenar a cabeça, ter bunda grande, usar roupas coladas e dançar de modo que fariam seus pais se arrependerem de não ter usado camisinha uns anos atrás. Esta é uma manifestação típica e legítima de pessoas que vivem numa era em que o próprio Ministério da Educação, talvez por ter sido comandado por um apedeuta iletrado por oito anos, diz que escrever e falar errado é legítimo. Por favor, menas (SIC)... 

Enquanto não resgatarmos valores, o Brasil só vai descer a níveis desses ou piores. O que falta mais para essas mulheres? Mostraram tudo o que tem e o que não tem. Daqui a pouco só abrindo o corpo... Já vejo as manchetes: veja o sensual intestino delgado da Popozuda de Ipanema...

Esse é o nível cultural do Brasil de 2012... A nossa música popular, que já viu nomes como Caetano, Chico, Milton, Lulu, Herbert, Arnaldo, Frejat serem sucesso, hoje ganham isso, MC Boom, cujo clipe teve produção do DJ Mandrake e conta com a "arte" cênica da Jaula das Popozudas (veja a ficha técnica AQUI e vejam do lado as meninas copiando e fazendo o mesmo em casa). Esse é o tipo de música que eu ouço em carros que me passam pela rua nas sextas e sábados de noite, e olha que moro no interior de São Paulo. O chamado "funk" carioca, de funk não term nada (cliquem AQUI e vejam o que é funk de verdade). Aliás, está mais para fuck carioca, que infelizmente, f**** a música brasileira. Meninas e meninos que crescem ouvindo isso, com este nível de sensualidade (para não dizer sexo explícito) em seu cotidiano, serão adultos maduros no tema? Serão eles, homens que respeitarão as mulheres? Serão elas, mulheres que ensinarão valores para as filhas? Triste é saber que não... E mais triste ainda, é saber que minha filha, criada de outra maneira, está exposta à isso e à pessoas que crescem com estes "valores". E ainda tem gente que me pergunta se eu quero colocar mais filhos no mundo...

Sérgio

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