quinta-feira, março 31, 2011

Ryanair


Pessoal,

A Ryanair é uma companhia aérea de baixo custo (low cost) com base em Dublin, Irlanda, que no entanto efetua a maioria das suas operações partindo do Reino Unido, onde fica sua principal base, em Londres no aeroporto de Stansted. É atualmente uma das maiores companhias aéreas da Europa no setor low cost e também uma das companhias que mais polêmicas gerou nos últimos anos. Opera 362 rotas em 22 países com quase 300 jatos Boeing. Até mesmo suas tripulações são polêmicas. Em 2008 algumas de suas comissárias posaram em trajes sumários para ajudar em obras de "caridade". Agora veja abaixo a última polêmica e certamente chegarão ao mesmo raciocínio que eu: é mesmo uma empresa aérea não recomendada para crianças, rsrsrs

A companhia aérea Ryanair vai lançar voos “livres de crianças”. A partir de outubro, a empresa oferecerá viagens em aeronaves ocupadas somente por adultos em algumas rotas. A decisão foi tomada após uma pesquisa com passageiros indicar a intenção de pagar mais pela passagem aérea, desde que ficassem livres dos aborrecimentos de crianças. A pesquisa feita com mil passageiros mostrou que 36% tiveram experiências desagradáveis e foram “incomodados” por barulho de crianças, enquanto 18% chegaram a pedir que a Ryanair restringisse o número de “pequenos” a bordo.  Embora tenham se queixado das crianças, a maioria dos passageiros reconheceu, entretanto, que a culpa é verdadeiramente dos pais. Na pesquisa, 50% apontaram que os pais esperam “tratamento especial” por causa dos filhos e 25% disseram que os pais permitem que suas proles aborreçam outros passageiros, principalmente quando estão localizados no assento de trás.

E mais: 15% notaram que os pais que embarcam com atraso, culpam os filhos. Com isso, todos os outros passageiros e a tripulação precisam esperar até que a família esteja acomodada para levantar voo. Fechando o relatório, 10% se queixaram que os pais permitem que os filhos fiquem correndo pelo corredor e que deem chutes ou socos nos assentos. Em comunicado da Ryanair, o presidente da empresa, Stephen McNamara, admitiu que “todos amam suas crianças, mas está claro que gostariam de evitar os ‘monstrinhos’ de outras famílias durante a viagem”. Os passageiros da empresa já haviam pedido anteriormente que as aeronaves fossem divididas entre famílias e uma parte para adultos. “Por isso vamos criar voos livres de crianças em rotas de alta frequência a partir de outubro”. A companhia aérea irlandesa, que opera mais de 1.500 voos diários, já foi alvo de outras polêmicas, quando anunciou que estudava a possibilidade de cobrar passageiros pelo uso do banheiro ou que cobraria mais de passageiros “acima do peso”. Será este mais um anúncio polêmico ou uma brincadeira de 1° de abril?

Sérgio


A (in)justiça no Brasil...

Pessoal,

Já discuti isso aqui várias vezes. Justiça tardia é injustiça. Ainda hoje comentei: o Pimenta Neves, assassino confesso está solto. O goleiro Bruno, preso. E ele nega ter ordenado a morte da ex-namorada. E não estou dizendo que o goleiro tinha de ser solto. Mas o jornalista, rico e bem relacionado, deveria estar preso também. A certeza da punição, rápida, para todos, igual e implacável, diminui muito a criminalidade, como nos EUA e Europa. Mas, nestas terras tupiniquins, isso é um sonho utópico. Vejam a matéria do G1 abaixo:

Levantamento divulgado nesta quinta-feira (31) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que o Judiciário deixou de julgar 1 milhão de processos recebidos no ano passado. A meta era solucionar todas as 17,1 milhões de ações distribuídas em 2010. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Cezar Peluso, afirmou que é preciso reconhecer o esforço e as limitações dos tribunais. Um obstáculo apontado é a falta de estrutura dos tribunais, que segundo Peluso, não seria responsabilidade do Poder Judiciário. “Não é possível considerar os números de modo absoluto, é preciso perceber como eles espelham um trabalho extraordinário da magistratura brasileira e a tentativa de resolver problemas praticamente insolúveis, que não dependem apenas do esforço da magistratura, mas de condições materiais nem sempre presentes e cuja responsabilidade não é do Poder Judiciário”, afirmou o presidente. Os dados do CNJ mostram ainda que houve aumento de 17% nas despesas de custeio do Judiciário em 2010. O crescimento foi puxado pela Justiça Eleitoral, por causa do pleito do ano passado. A meta era reduzir em 2% os gastos em relação a 2009.

Metas

Segundo o levantamento do CNJ, as duas principais metas – que tratam do julgamento de novas ações e do estoque de processos – não foram cumpridas na maioria dos tribunais do país. Na Justiça estadual, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) teve o pior resultado, porque julgou menos de 60% das ações ajuizadas em 2010. De acordo com o corregedor-geral do TJ-BA, desembargador Jeronimo dos Santos, a falta de pessoal inviabiliza o cumprimento das metas. Ele afirma que o estado não realiza há 5 anos concurso para a contratação de servidores e juízes para o Judiciário.

“Temos pessoal escasso tanto no primeiro grau, quanto no segundo, e isso tem dificultado o cumprimento das metas. Temos que fazer concurso, mas há o obstáculo orçamentário. Quando a meta foi implantada, pegou os estados desestruturados. Além das metas, a gente deveria ter apoio”, afirmou o desembargador. A morosidade na tramitação dos processos é mostrada pela meta que previa para 2010 o julgamento de 1,227 milhões de ações ajuizadas em 2006. Apenas 44,5% desse estoque (546 mil processos) foram julgados. Em relação a esta meta, os piores resultados foram registrados nos tribunais de Justiça do Rio Grande do Norte, Piauí e Ceará. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte julgou apenas 9,4% do acervo de processos de 2006.

“A meta deve ser rígida mesmo para se tentar cumprir. Se ela não é atingida, que seja por uma impossibilidade física, até de número de juízes em relação ao número de processos. Nós estamos com carência de juízes e servidores, o que esbarra no problema de orçamento”, afirmou a presidente do TJ-RN, Judith de Miranda.

Críticas

Durante a apresentação dos resultados das metas do Judiciário, o presidente do STF e a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, criticaram a forma como a imprensa noticia o trabalho prestado pela Justiça brasileira. “Nem sempre o Judiciário brasileiro consegue cumprir a tarefa de explicar à opinião pública o que faz, de não ouvir passivamente aquilo que a opinião pública mediante a mídia pensa sobre o Judiciário. É importante explicar para a opinião pública o que existe por trás desse números”, disse o presidente do STF.

“Ministro Peluso disse muito bem que nós precisamos calar a imprensa sobre o que tanto vem se falando do Judiciário. Mas calar a imprensa não é com discurso. Nós só podemos mudar esse jogo apresentando número e trabalho”, afirmou Eliana Calmon.


Sérgio

Isso é talento


e não artistas fabricados como um Restart da vida... A norte-americana Maddi Jane, que tem apenas 12 anos, recebeu elogios pelas interpretações de hits famosos, como Just the Way You Are de Bruno Mars e Price Tag de Jessie J (o vídeo acima), que que renderam milhões de acessos no YouTube. A maioria que comenta reconhece seu incrível talento. No site www.maddijane.com dá para assistir a vídeos da garota. Muito legal...

Sérgio

Cougar na Suiça



Pessoal,

Destroços de helicóptero Cougar do Exército da Suíça são vistos na neve nesta quinta-feira. Ele acidentou-se próximo à cidade de Maderanertal. Dois pilotos e um tripulante ficaram feridos.

Sérgio

Gol 1907: mais um capítulo


Pessoal,

Está chegando ao fim a fase inicial do processo sobre o acidente do Boeing 737 da Gol com o Legacy da Excel Air. Digo fase inicial porque ainda tem os recursos aos Tribunais. Isso vais mais dez ou vinte anos. Saibam mais abaixo (fonte G1):

O piloto norte-americano Jan Paul Paladino, que está em Nova York, negou ter ocorrido alguma falha técnica durante o voo do jato Legacy no momento ca colisão com o Boeing da Gol, ocorrido em 29 de setembro de 2006 e que vitimou 154 pessoas. A declaração foi feita durante a videoconferência realizada nesta quarta-feira (30). Ele respondeu aos questionamentos do juiz federal Murilo Mendes, que está em Brasília. Esta é a primeira vez que o piloto prestou esclarecimentos à Justiça brasileira e o procedimento já passa de cinco horas. Durante o depoimento, o piloto entrou em contradição ao negar que tivesse dito que o transponder (equipamento anticolisão) estava desligado no momento do acidente aéreo. A voz de Paladino aparece na gravação da cabine de pilotagem, que está presente na caixa-preta do jato Legacy. Ele negou que tivesse ligado o equipamento apenas após o acidente e que já tivesse pilotado um jato Legacy.

Paladino e Joseph Lepore eram pilotos do jato Legacy, que colidiu com o avião da Gol. Eles são acusados pelo crime de atentado à segurança do tráfego aéreo brasileiro, que tem pena prevista de 1 a 5 anos de prisão. Lepore deve ser ouvido, também por videoconferência, nesta quinta-feira (31). O crime prescreve em junho deste ano, mas o juiz Murilo Mendes disse, nesta terça-feira (29), que pretende sentenciar o caso ainda em abril. O depoimento dos pilotos do Legacy está sendo feito na sede do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, do Ministério da Justiça. O departamento foi o órgão do governo brasileiro responsável por fazer a negociação entre a Justiça brasileira e a Justiça norte-americana para que a videoconferência fosse realizada. É a primeira vez que o governo brasileiro realiza uma cooperação jurídica internacional tendo como finalidade a tomada de um depoimento por videoconferência.

Sérgio

Wikipedia em papel...


Pessoal,

A gente não vê, hoje pela web, o tamanho das coisas. Você leria (ou pegaria) um livro deste tamanho? Pois eu não. Mas, na web, o consulto todos os dias. Esta é a Wikipedia impressa!!! O artista inglês Robert Matthews imprimiu apenas os pouco mais de 3 mil artigos recomendados pela Wikipedia e os transformou em um livro com mais de 5 mil páginas. Pela organização da Wikipedia, apenas 1 em cada 1.110 artigos cumpre os critérios exigidos para receber a recomendação ou seja, um livro da Wikipedia toda daria algo como mais de 1.000 volumes deste!!!

Sérgio

quarta-feira, março 30, 2011

Jair Bolsonaro


Pessoal,

Já viram falar da polêmica envolvendo o Deputado Jair Bolsonaro? Leiam abaixo e vejam o vídeo acima para entender. Para mim, por óbvio, ele não entendeu a pergunta, pois falou de outra coisa (promiscuidade) e não de cor (raça). Enfim, quanto mais mexe, mais fede, rsrsrs Vale acompanhar.

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse nesta quarta-feira (30), durante o velório do ex-vice-presidente José Alencar, que está se “lixando” para os movimentos homossexuais. Ele se envolveu nesta semana em uma polêmica após associar, em um programa de televisão, namoro com negras a “promiscuidade”. O deputado explicou que queria dizer que namoro entre gays é promiscuidade. No programa "CQC", da TV Bandeirantes, exibido na noite de segunda (28), Bolsonaro afirmou que não discutiria "promiscuidade" ao ser questionado pela cantora Preta Gil, sobre como reagiria caso o filho namorasse uma mulher negra.

A pergunta, previamente gravada, foi apresentada no quadro do programa intitulado "O povo quer saber": "Se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?" Bolsonaro respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu." “O que eu entendi ali da Preta Gil, por Deus que está no céu, era como eu reagiria no caso do meu filho tivesse um relacionamento com um gay. Foi isso que eu entendi”, explicou o deputado, em entrevista no Palácio do Planalto.

Questionando sobre o que achava dos movimentos homossexuais, que o acusam de homofobia, ele afirmou: “Eu estou me lixando para esse pessoal. Criaram aí a frente parlamentar de combate à homofobia, frente gay aí. O que esse pessoal tem para oferecer para a sociedade? Casamento gay? Adoção de filhos? Dizer que se seus jovens, um dia, forem ter um filho, que se for gay é legal? Esse pessoal não tem nada a oferecer.” Apesar das críticas, Bolsonaro afirmou não ter nada contra o que os homossexuais fazem "entre quatro paredes". "Não tenho nada a ver. Cada um faz o que quer com seu corpinho cabeludo entre quatro paredes. O que eles têm para me oferecer não interessa. Agora, eu não quero que o público LGBT crie currículo para as escolas públicas de primeiro grau."

Cotas

O deputado também criticou projetos de lei que estabelecem cotas para gays no ensino público. "A Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, lançou aí o Programa Nacional de Direitos Humanos para o público LGBT, que cria cotas para professor homossexual de primeiro grau. Cria bolsa de estudos para jovem homossexual. Cria estágio remunerado para jovem homossexual. Agora, além das cotas mais variadas que temos hoje, vai ter cota para homossexual", disse. O deputado também criticou a cantora Preta Gil dizendo que ela não tem “credibilidade” para falar em ética. Após a exibição do programa em que Bolsonaro responde a uma pergunta sobre namoro com negras, Preta Gil postou no Twitter que processaria Bolsonaro: "Advogado acionado, sou uma mulher Negra, forte e irei até o fim contra esse Deputado, Racista, Homofóbico, nojento".

“Todo mundo que quiser entrar com processo é justo. O caminho para resolver os problemas é na Justiça. Agora, que exemplo ela tem de vida para cobrar ética? Se você entrar no blog dela, está escrito lá que ela já participou de atos sexuais com outras mulheres, participa de suruba”, afirmou. Bolsonaro disse não temer perder a cadeira na Comissão de Direitos Humanos da Câmara. "Quem manda na minha cadeira é o líder do meu partido", afirmou, dizendo ainda que não vai parar de defender suas ideias. "Soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é covarde. Estou aqui para defender minhas ideias. (...) Não vou me acovardar por ação da Preta Gil." Ao ser questionado sobre se é racista, ele disse: "Racista, eu? Só tem pobre nas Forças Armadas, como posso ser racista?"

Sérgio

PS: Na questão das cotas estou com ele. Tá cheio de minoria no mundo. Isso é saída fácil para o problema, a cara do Brasil!!!

Vixe, quase vão dois


Pessoal,

O José Alencar quase leva um com ele, rsrsrs

Um cadete da Marinha desmaiou e bateu a cabeça no chão ao lado do caixão do ex-vice-presidente José Alencar, no Palácio do Planalto. Ele foi imediatamente atendido por socorristas que estão de prontidão no Salão Nobre, onde acontece o velório. Eles levantaram as pernas do militar e em seguida ele foi retirado do salão em uma cadeira de rodas .

Sérgio

Uh, essa doeu...


Pessoal,

Você pode até ser um leão, mas não ganha todas todo dia. Tem dia que dá zebra... Literalmente!!! Vejam essa:

Um fotógrafo amador capturou o raro momento em que uma zebra conseguiu escapar de um leão dando um coice na cara do predador. A zebra pastava tranquilamente, alheia à presença do leão, quando o felino correu e saltou sobre ela. Os dois lutam e o caçador chega a morder a presa. Após diversas tentativas de desvencilhar-se, o equino consegue enfim distância suficiente do seu predador para desferir-lhe o golpe. O leão vai ao chão. Derrotado, o rei da selva apenas observa o grupo de zebras que se afasta na savana africana. As imagens foram feitas no parque nacional de Ngorongoro, na Tanzânia, pelo fotógrafo amador americano Thomas Whetten, de 63 anos. Whetten, que é de Tucson, no Arizona, organiza safáris fotográficos na África. Mas mesmo para ele a cena foi um presente raro. "Foi espetacular - melhor que no cinema. É muito raro para uma zebra escapar de um leão ilesa", disse o fotógrafo. "O engraçado é que algumas pessoas no jipe em que estávamos ficaram entediadas de observar o leão, que estava parado. Elas foram embora antes da ação e perderam toda a sequência."

Sérgio


Marido gay rende livro...


Pessoal,

Viúva relata em livro choque ao descobrir 'vida secreta gay' do marido após 46 anos casada. Eu acho que ele era gay e ela era cega!!! Aliás, se ele era gay, no longo casamento, a mulher deve ter lido muuuuuitos livros, rsrsrs

Ao mesmo tempo em que lidava com a dor de ter se tornado viúva, após um casamento de 46 anos, a americana Sally Ryder Brady se viu, em 2008, diante de outro desafio: o que fazer com a constatação de que seu marido era homossexual? Esse é o tema do recém-lançado livro A Box of Darkness (St Martin's Press), em que Sally tenta mostrar como tentou fazer as pazes, na viuvez, com as 'duas vidas' de seu marido, Upton. Em uma delas, Upton era carinhoso, bom pai, divertido, inteligente, erudito, um editor bem-sucedido. Na outra vida, era introspectivo, violento, homofóbico, com tendências ao alcoolismo - e gay. Em seu site, a autora diz que a jornada 'agridoce' pela qual passou ao redescobrir seu marido atesta 'os desafios e os prazeres universais do amor duradouro'.

A constatação da homossexualidade ocorreu pouco após a morte de Upton, de causas naturais, em 2008, quando Sally encontrou uma pilha de revistas de nudez masculina em meio aos pertences do marido. 'Respirei fundo diversas vezes, sentindo-me de repente sem oxigênio e um pouco doente', recorda ela em seu livro. A cena a levou de volta a 1970, quando, após uma noite de bebedeira, Upton admitiu para Sally ter tido relações homossexuais com um velho amigo. Ele atribuiu o ocorrido ao álcool e à 'negligência' da esposa, que não estaria lhe dando atenção suficiente. Pouco depois de fazer a confissão, Upton encerrou a conversa. E nunca mais o casal tocou no assunto.

'Será que eu sabia?'

Com a descoberta das revistas pornográficas, a questão voltou a atormentar Sally. 'Quero jogá-las (as revistas) fora, mas, como um advogado ou detetive coletando provas, coloco-as de volta na gaveta. Rendo-me a uma enxurrada de tristeza - primeiro, a tristeza de autopiedade de uma amante enganada; então, a tristeza pelo sexo que compartilhamos tão pouco nos últimos 15 anos; finalmente, tristeza por Upton e pelo grande fardo de seu segredo. Como eu posso não ter sabido que ele era gay? Ou será que eu sabia?'

Sally conversou com os quatro filhos, com amigos e com a terapeuta de Upton e constatou que pouco se sabia dessa 'vida secreta' do marido e ele havia mantido sua homossexualidade em uma existência isolada. 'Não (eram) dois Uptons, mas duas realidades, dois mundos que ele deve ter lutado durante toda a sua vida para manter separado. (...) Posso passar o resto da minha vida tentando entendê-lo. Mas quem pode realmente saber o que passa no coração de outra pessoa? O que sei é que Upton me escolheu e que me amou. Acho que isso é suficiente', conclui a autora em sua obra.

O livro recebeu críticas distintas. Uma resenha no Washington Post desdenhou o fato de 'sentirmos como se tivéssemos assistido uma esposa arrastar seu marido (aos holofotes) e dar-lhe o tratamento que ele deve ter merecido. Exceto pelo fato de que ele está morto'. Já texto do New York Times pondera que 'ainda que nós, como leitores, fiquemos perturbados pela certeza de que Upton ficaria aterrorizado pela versão pública de sua história, é mérito (de Sally) o fato de que sentimos tanta compaixão pelo sofrimento dele quanto pelo dela'.

Sérgio

Sexo no telhado?!?!


Pessoal,

Coitados... Literalmente, sem-teto!!!

Uma foto que mostra um casal fazendo sexo no telhado de um prédio da Universidade do Sul da Califórnia (USC), que foi publicada no último fim de semana em sites e blogs na internet, provocou indignação na instituição, segundo reportagem do jornal "Los Angeles Times". O site "Gawker.com" foi um dos que publicou a imagem do casal. O homem seria integrante de um grupo estudantil da faculdade. O dirigente estudantil Pat Lauer disse que o grupo estava chocado com as ações associadas a um de seus membros. O jovem teria sido suspenso.

Sérgio

José Alencar


Pessoal,

Era melhor do que a turma que ficou!!! RIP.

Sérgio

terça-feira, março 29, 2011

Sacanagem...


Pessoal,

Hilária...

Sérgio

Rafinha Bastos: Religião


Pessoal,

Rafinha Bastos falando sobre a religião. É do novo DVD dele. Saiba mais AQUI.

Sérgio

Tempos modernos


Pessoal,

É mais ou menos assim...

Sérgio

Vingança do advogado

Pessoal,

Essa é minha vingança... Piada de engenheiros:

Top 25 Engineer’s Terms and Expressions
(What we say versus what it means)

1. A number of different approaches are being tried.
What it really means: We are still guessing at this point.

2. Close project coordination.
What it really means: We sat down and had coffee together.

3. An extensive report is being prepared on a fresh approach.
What it really means: We just hired three punk kids out of school.

4. Major technological breakthrough!
What it really means: It works OK; but looks very hi-tech!

5. Customer satisfaction is believed assured.
What it really means: We are so far behind schedule, that the customer will take anything.

6. Preliminary operational tests were inconclusive.
What it really means: The darn thing blew up when we threw the switch.

7. Test results were extremely gratifying!
What it really means: Unbelievable, it actually worked!

8. The entire concept will have to be abandoned.
What it really means: The only guy who understood the thing quit.

9. It is in process.
What it really means: It is so wrapped in red tape that the situation is completely hopeless.

10. We will look into it.
What it really means: Forget it! We have enough problems already.

11. Please note and initial.
What it really means: Let’s spread the responsibility for this.

12. Give us the benefit of your thinking.
What it really means: We’ll listen to what you have to say as long as it doesn’t interfere with what we have already done or with what we are going to do.

13. Give us your interpretation.
What it really means: We can’t wait to hear your bull.

14. See me or let’s discuss.
What it really means: Come to my office, I’ve screwed up again.

15. All new.
What it really means: Parts are not interchangeable with previous design.

16. Rugged.
What it really means: Don’t plan to lift it without major equipment.

17. Robust!
What it really means: Rugged, but more so

18. Light weight.
What it really means: Slightly lighter than rugged

19. Years of development.
What it really means: One finally worked

20. Energy saving.
What it really means: Achieved when the power switch is off.

21. No maintenance.
What it really means: Impossible to fix

22. Low maintenance.
What it really means: Nearly impossible to fix

23. Fax me the data.
What it really means: I’m too lazy to write it down.

24. We are following the standard!
What it really means: That’s the way we have always done it!

25. I didn’t get your e-mail.
What it really means: I haven’t checked my e-mail for days.

Sérgio

E viva a Apple


Pessoal,

Agora a Apple está prendendo bandidos no Brasil... Pois é: com o dispositivo de rastreamento presente no iPad, a polícia do Rio prendeu criminosos que atacaram e roubaram um apartamento na última semana. Vejam o vídeo acima.

Sérgio

segunda-feira, março 28, 2011

Big Brother 11... Blarghhh

Pessoal,

Já critiquei muitas vezes aqui o Big Brother. A Edição 11 está ainda pior. O “Big Brother Brasil” tem abusado das cenas deprimentes, principalmente aquelas registradas nas festas após o consumo de muito álcool. Bebedeiras, beijos coletivos, brincadeirinhas sensuais e participantes que perdem o controle e entram no campo da vulgaridade. A CNBB lançou um documento contra esse tipo de programa e levantou uma importante discussão. O texto em negrito foi publicado em fevereiro no blog da Jovem Pan. E continua de mal a pior. 

Agora, o que me assustou mesmo foi uma matéria do G1 ontem, equiparando um participante do BBB a profissionais com curso técnico ou superior. É isso mesmo: profissão "ex-BBB". Em uma pesquisa da Globo, 400 universitários foram questionados se participariam de um reality show: 75% disseram que sim e que viam a chance como “benéfica” para o futuro de suas profissões

É muuuuuita mediocridade. 

Veja parte da matéria abaixo e leia a íntegra AQUI. Enquanto isso for a tônica da sociedade, que vive disso, futebol e Carnaval (em Salvador, todo mundo pulou no final de semana como se Carnaval fosse, de novo), nosso futuro continuará negro.

Na quarta-feira, 30 de março, existirão 169 ex-integrantes do “Big Brother Brasil”. Um número que chama atenção ao ser posto, lado a lado, ao de profissionais com carteira assinada em algumas atividades regulamentadas pelo Ministério do Trabalho: hoje, no Brasil, existem 18 geoquímicos, 34 oceanógrafos, 77 médicos homeopatas e 147 arqueólogos, entre outros ofícios. No entanto, na mesma quarta, alguém estará R$ 1,5 milhão mais rico (ou menos pobre, dependendo do ponto de vista), e não será um desses trabalhadores. Numa edição marcada pela queda da audiência — a média geral era de 27 pontos até o último domingo, enquanto no ano passado esse número chegou a 30,7 e, no “BBB 5”, a 47,2, segundo o Ibope — o “BBB 11” chega ao fim com tipos bem diferentes em busca do prêmio máximo. Até o fechamento desta edição da Revista da TV, Daniel, Diana, Maria e Wesley eram os finalistas. Um deles será eliminado hoje à noite.

Em uma análise realizada durante três anos pelo Observatório de Sinais, agência de consultoria especializada em tendências, pesquisa e estudos, foram avaliadas as experiências de ex-participantes de reality shows como o próprio “BBB”. Além disso, o chamado “Dossiê reality” ouviu 2.600 pessoas em cinco capitais do Brasil. Uma das conclusões é simples: ser ex-BBB se tornou, de fato, um ofício. 

- É uma espécie de profissão. O “BBB” e os realities do mesmo tipo são mais um meio do que um fim. Os programas são tidos como uma plataforma para subir numa posterior carreira — explica o sociólogo Dario Caldas, diretor do Observatório de Sinais. 

Sérgio

Rafinha Bastos


Pessoal,

Putz, isso aqui tá muito sério hoje... Vamos colocar um Rafinha Bastos para dar uma quebrada no clima. É do novo DVD dele, que está à venda. Já comprei o meu, muito bom. Agora é só esperar chegar...

Sérgio

Final Frontier


Pessoal,

O Iron Maiden descobriu que o Rio de Janeiro é a Final Frontier. Vejam só: o show do Iron Maiden teve de ser cancelado ontem pela queda da grade que separava palco e público, com feridos. É muito descaso... Remarcaram para hoje, como se as pessoas tivessem tempo livre todo dia. Tocaram só uma música e pararam. Que vergonha!!!

O show da banda britânica Iron Maiden, marcado para a noite deste domingo (27), no Rio de Janeiro, foi adiado para segunda-feira (28), segundo a assessoria de imprensa do evento. O adiamento ocorreu por motivos de segurança, depois que uma grade que separa o palco do público cedeu. O acidente teria ocorrido ainda durante a primeira música do show.

Saiba mais no G1 clicando AQUI. Já em São Paulo, 50 mil pessoas assistiram o Iron Maiden no sábado, sem incidentes.

Sérgio

domingo, março 27, 2011

Robocop brasileiro


Pessoal,

Foi em Presidente Prudente... E a menina, que não foi prudente, quis ver com as mãos. Veja o resto você mesmo.

Sérgio

Parece real...


Pessoal,

Vídeo de um Boeing 737 pousando em Las Vegas no Flight Simulator. Parece real, não? Sensacional!!!

Sérgio

Pracas do Braziu


Pessoal,

Em um bar da região Nordeste no Carnaval...

Sérgio

F-1: Na Austrália deu Vettel


Pessoal,

Pois é. O campeão voltou a andar na frente, o Massa atrás do Alonso e o Barrichello se atrapalhou, depois recuperou, depois bateu em alguém e f**** os dois e depois, finalmente, saiu. Feliz ano velho... É 2011 ou 2010 de novo? Veja abaixo o resumo da corrida na Austrália. A matéria completa do Globo Esporte está AQUI. Próxima etapa: 10 de abril na Malásia.

Atual campeão mundial, Sebastian Vettel não poderia ter escolhido melhor maneira para começar o ano em que terá de defender seu título: com vitória no GP da Austrália. Após marcar a pole com folga, o alemão da RBR fez um verdadeiro passeio no circuito montado nas ruas do Albert Park, em Melbourne, e não foi ameaçado nas 58 voltas da corrida que marcou a abertura da temporada 2011. Lewis Hamilton, mesmo com problemas na parte dianteira do assoalho, chegou em segundo com a surpreendente McLaren, e o russo Vitaly Petrov, da Renault-Lotus, foi o terceiro, subindo ao pódio pela primeira vez em sua carreira na Fórmula 1.

Os pilotos brasileiros até apareceram bem durante a corrida na Austrália, mas acabaram longe das posições esperadas. Felipe Massa, da Ferrari, fez uma excelente largada, subiu para quinto, travou um emocionante duelo com Jenson Button nas primeiras voltas, mas acabaria apenas em nono, após ser superado pelo companheiro Fernando Alonso, que chegou em quarto. Após a corrida, no entanto, ele seria alçado à sétima posição graças à desclassificação de Sergio Pérez e Kamui Kobayashi, pilotos da Sauber, por irregularidades técnicas em seus carros. Já Rubens Barrichello, da Williams, fez uma corrida para esquecer. Após escapar na primeira volta e fazer uma bela prova de recuperação, exagerou, bateu na lateral de Nico Rosberg, da Mercedes, em uma disputa de posição, rodou, trocou a asa dianteira e caiu para 15º. No fim, ele acabou abandonando com problemas de câmbio. O alemão também parou.

Grande atração da corrida, a zona de ultrapassagem acabou sendo pouco usada. A rigor, apenas Button fez uma ultrapassagem na área em que a asa traseira móvel poderia ser utilizada por quem estava atacando. O inglês da McLaren, que havia sido punido por ter cortado o caminho em uma disputa com Massa, apertou o botão e superou Kamui Kobayashi, da Sauber. Ele acabou na sexta posição. O uso do Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) acabou se revelando uma boa defesa contra a asa móvel em Melbourne. Outro destaque da corrida em Melbourne foi o desempenho da Sauber e, principalmente, do estreante mexicano Pérez. Ele foi o único a fazer apenas uma parada no GP da Austrália e conseguiu ganhar muitas posições na fase final da corrida. Ele terminaria em sétimo, uma posição à frente do companheiro Kobayashi, mas ambos acabaram desclassificados. A próxima corrida da temporada será o GP da Malásia, em Sepang, no dia 10 de abril.

Confira o resultado final do GP da Austrália, em Melbourne (307,574 quilômetros):

1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 58 voltas em 1h29m30s259
2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 22s297
3 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 30s560
4 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 31s772
5 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 38s171
6 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 54s300
7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1m25s100
8 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 1 volta
9 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1 volta
10 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1 volta
11 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1 volta
12 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - a 1 volta
13 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 2 voltas
14 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 3 voltas

Não terminaram:

Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 8 voltas/mecânico
Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 9 voltas/câmbio)
Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 36 voltas/acidente
Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 39 voltas/mecânico
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 39 voltas/mecânico
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 48 voltas/pane mecânica
Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - desclassificado
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - desclassificado

Melhor volta: Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m28s947, na 55ª

Sérgio

O terremoto & um 767 Delta


Pessoal,

Leiam, é inacreditável... O texto é de um comandante da Delta Air Lines que estava em aproximação para Tóquio durante o terremoto, em um Boeing 767-400. O texto foi escrito no mesmo dia 11 de março. Reproduzo também o texto original. Não sei se é verdadeiro, mas veio de uma fonte séria e faz sentido.

Nesse momento ainda estou inteiro, escrevendo do meu quarto no hotel da tripulação. São 08:00. Esta é minha viagem trans-pacífica inaugural como recém-checado comandante internacional de 767 e até o momento está sendo interessante, para dizer o minimo. Eu já cruzei o Atlântico três vezes até agora, de forma que os procedimentos oceânicos já me são familiares.

Diga-se de passagem, é deslumbrante voar sobre as Ilhas Aleutas.

Tudo estava indo bem, até 100 milhas fora de Tóquio, na descida para a chegada.

A primeira indicação de problema foi o controle Japones começar a colocar todos os vôos em órbitas de espera.

Inicialmente pensamos que era o habitual congestionamento da chegada. Então recebemos do despacho da empresa, via link de dados, uma mensagem avisando sobre o terremoto, seguida por outra avisando que o aeroporto de Narita estava fechado temporariamente para inspeção e deveria ser reaberto em breve (a empresa é sempre tão otimista).

Do nosso ponto de vista, as coisas estavam, obviamente, um tanto diferentes. O nível de ansiedade do controlador japonês parecia bastante elevado, quando nos comunicou que o tempo de espera era "indefinido". Como ninguém se comprometia com relação a um período de tempo mais preciso, pedi a meu co-piloto e relief-pilot que procurassem alternativas viáveis e analizassem nossa situação de combustível, que, após uma travessia oceânica é normalmente baixo.

Não demorou muito, talvez dez minutos e os primeiros pilotos começaram a alternar para outros aeroportos. Air Canada, American, United, etc todos reportando "combustível mínimo".

Eu ainda tinha combustível suficiente para 1,5 a 2,0 horas de espera. Desnecessário dizer que os vôos alternando logo complicaram a situação.

O controle de tráfego aéreo japonês, em seguida, anunciou Narita fechado por tempo indeterminado, devido à danos.

Os vôos começaram então a solicitar pouso em Haneda, perto de Tóquio. Meia dúzia de JALs e alguns voos ocidentais obtiveram autorização nesse sentido, mas em seguida o controle avisou que Haneda tinha acabado de fechar. Oh-oh!

Agora, em vez de apenas esperas, todos tivemos que começar a considerar alternativas mais distantes, como Osaka, ou Nagoya.

O que é ruim sobre um avião grande é que você não pode apenas decidir pousar em qualquer aeroporto pequeno.

Em geral, é necessária muita pista. Com mais e mais voos se empilhando tanto a leste como a oeste, todos precisando de um lugar para pousar e várias situações de combustível crítico, o controle de tráfego aéreo estava começando a se debater. Na luta, sem esperar meu combustível ficar crítico, obtive autorização para Nagoya, com a situação de combustível ainda boa. Até aí tudo bem. Após alguns minutos nessa direção, fomos "ordenados" pelo controle para inverter curso.

Nagoya estava saturada com tráfego e incapaz de lidar com mais aviões (leia-se aeroporto lotado). Idem para Osaka.

Com essa declaração, nosso combustível passou instantaneamente de bom para mínimo, considerando que poderíamos ter que fazer um desvio muito mais longo. Multiplique nossa situação por uma dúzia de aeronaves todas no mesmo barco, todas fazendo exigências e ameaças ao contrôle para alternar em algum lugar.

Um Air Canada e depois outro foram para "emergencia" de combustível. Aviões começaram a pousar em bases da força aérea.

A mais próxima a Tóquio era Yokoda AFB. Entrei nessa também, inicialmente. A resposta - Yokoda fechada! Não há mais espaço.

A essa altura o cockpit se transformou em um Circo de tres picadeiros: meu co-piloto nos rádios, eu voando e tomando decisões e o relief-pilot enterrado nas cartas aéreas tentando achar um lugar para onde ir, que estivesse dentro do alcance, enquanto mensagens voavam pelo link de dados entre nós e o despacho da empresa em Atlanta. Escolhemos Misawa AFB na extremidade norte da ilha de Honshu. Podíamos chegar lá com combustível mínimo ainda restante. O Controle, feliz por se livrar de mais um, nos autorizou a sair do turbilhão da região de Tóquio. Ouvimos o contrôle tentar enviar vôos para Sendai, um pequeno aeroporto regional no litoral que mais tarde, me parece, foi inundado por um tsunami.

O despacho em Atlanta, a seguir, nos enviou uma mensagem perguntando se poderíamos continuar até o aeroporto de Chitose, na ilha de Hokkaido, no norte de Honshu. Outros aviões da Delta estavam sendo mandados para lá. Mais correria no cockpit - Checar meteoro, checar as cartas, checar combustível, tudo bem. Poderiamos fazê-lo sem entrar em uma situação crítica de combustível... desde que não tivéssemos outro atraso. Quando nos aproximamos de Misawa obtivemos autorização para continuar a Chitose.

Processo de tomada de decisão crítica. Vamos ver - tentando ajudar a empresa - aeronave sobrevoa alternativa perfeitamente boa em favor de uma mais distante... queria saber como isso iria parecer no relatório de segurança, se algo desse errado.

De repente o controle nos dá um vetor para uma posição bem antes de Chitose e nos diz para aguardar instruções de espera. Pesadelo realizado. A situação deteriora-se rapidamente. Depois de uma espera inicial perto de Tóquio, iniciar um desvio para Nagoya e inverter o curso de volta a Tóquio, em seguida, voltar a desviar para o norte até Misawa, toda nossa feliz reserva de combustível agora se evaporava rápidamente. Minha transmissão seguinte, parafraseado claro, foi mais ou menos assim:

"Controle Sapparo - Delta XX solicita liberação imediata direto Chitose, combustível mínimo, impossibilitado de efetuar espera."

"Negativo-Ghost Rider, o tráfego está lotado" (citação do filme Top Gun)

"Controle, correção, Delta XX declarando emergência de combustível, prosseguirá direto Chitose."

"Roger Delta XX, entendido, você está liberado direto Chitose, contate agora o controle Chitose .... etc ..."

Decidi dar um basta e me antecipar, antes de ficar com o combustível criticamente baixo em outra órbita por tempo indeterminado, principalmente após haver ignorado Misawa, jogando assim minha última cartada ... declarando uma emergência. O inconveniente é que agora eu teria uma papelada da empresa para preencher, mas... e daí.

Dessa forma - desembarcamos em Chitose com segurança, com pelo menos 30 minutos de combustível restante antes de atingir uma "verdadeira" situação de emergência de combustível. É sempre um bom sentimento, estar seguro. Eles nos taxiaram para uma área remota do estacionamento, onde cortamos e assistimos uma meia dúzia ou mais de aeronaves chegando em fila. No final, da Delta haviam dois 747, nosso 767 mais um outro e um 777 todos no pátio em Chitose. Vimos também dois aviões da American Airlines, um United e dois Air Canada.

Para não falar dos muitos aviões da Al Nippon e Japan Air Lines.

PS - Nove horas depois, a JAL finalmente conseguiu trazer uma escada até nosso avião e fomos capazes de desembarcar e fazer alfândega. - Que no entanto, é outra história interessante.

Por falar nisso - enquanto escrevo esta - senti quatro tremores adicionais que abalaram o hotel um pouco - tudo em 45 minutos.

Lembranças, J.D.

Versão original, em inglês:

"I'm currently still in one piece, writing from my room in the Narita crew hotel. It's 8am. This is my inaugural trans-pacific trip as a brand new, recently checked out, international 767 Captain and it has been interesting, to say the least, so far. I've crossed the Atlantic three times so far so the ocean crossing procedures were familiar.

By the way, stunning scenery flying over the Aleutian Islands. Everything was going fine until 100 miles out from Tokyo and in the descent for arrival. The first indication of any trouble was that Japan air traffic control started putting everyone into holding patterns. At first we thought it was usual congestion on arrival. Then we got a company data link message advising about the earthquake, followed by another stating Narita airport was temporarily closed for inspection and expected to open shortly (the company is always so positive).

From our perspective things were obviously looking a little different. The Japanese controller's anxiety level seemed quite high and he said expect "indefinite" holding time. No one would commit to a time frame on that so I got my copilot and relief pilot busy looking at divert stations and our fuel situation, which, after an ocean crossing is typically low.

It wasn't long, maybe ten minutes, before the first pilots started requesting diversions to other airports. Air Canada, American, United, etc. all reporting minimal fuel situations. I still had enough fuel for 1.5 to 2.0 hours of holding. Needless to say, the diverts started complicating the situation.

Japan air traffic control then announced Narita was closed indefinitely due to damage. Planes immediately started requesting arrivals into Haneada, near Tokyo, a half dozen JAL and western planes got clearance in that direction but then ATC announced Haenada had just closed. Uh oh! Now instead of just holding, we all had to start looking at more distant alternatives like Osaka, or Nagoya.
One bad thing about a large airliner is that you can't just be-pop into any little airport. We generally need lots of runway. With more planes piling in from both east and west, all needing a place to land and several now fuel critical ATC was getting over-whelmed. In the scramble, and without waiting for my fuel to get critical, I got my flight a clearance to head for Nagoya, fuel situation still okay. So far so good. A few minutes into heading that way, I was"ordered" by ATC to reverse course. Nagoya was saturated with traffic and unable to handle more planes (read- airport full). Ditto for Osaka.

With that statement, my situation went instantly from fuel okay, to fuel minimal considering we might have to divert a much farther distance. Multiply my situation by a dozen other aircraft all in the same boat, all making demands requests and threats to ATC for clearances somewhere. Air Canada and then someone else went to "emergency" fuel situation. Planes started to heading for air force bases. The nearest to Tokyo was Yokoda AFB. I threw my hat in the ring for that initially. The answer - Yokoda closed! no more space.

By now it was a three ring circus in the cockpit, my copilot on the radios, me flying and making decisions and the relief copilot buried in the air charts trying to figure out where to go that was within range while data link messages were flying back and forth between us and company dispatch in Atlanta. I picked Misawa AFB at the north end of Honshu island. We could get there with minimal fuel remaining. ATC was happy to get rid of us so we cleared out of the maelstrom of the Tokyo region. We heard ATC try to send planes toward Sendai, a small regional airport on the coast which was later the one I think that got flooded by a tsunami.

Atlanta dispatch then sent us a message asking if we could continue to Chitose airport on the Island of Hokkaido, north of Honshu. Other Delta planes were heading that way. More scrambling in the cockpit - check weather, check charts, check fuel, okay. We could still make it and not be going into a fuel critical situation ... if we had no other fuel delays. As we approached Misawa we got clearance to continue to Chitose. Critical decision thought process. Let's see - trying to help company - plane overflies perfectly good divert airport for one farther away...wonder how that will look in the safety report, if anything goes wrong.

Suddenly ATC comes up and gives us a vector to a fix well short of Chitose and tells us to standby for holding instructions. Nightmare realized. Situation rapidly deteriorating. After initially holding near Tokyo, starting a divert to Nagoya, reversing course back to Tokyo then to re-diverting north toward Misawa, all that happy fuel reserve that I had was vaporizing fast. My subsequent conversation, paraphrased of course...., went something like this:

"Sapparo Control - Delta XX requesting immediate clearance direct to Chitose, minimum fuel, unable hold."

"Negative Ghost-Rider, the Pattern is full" <<< top gun quote <<<

"Sapparo Control - make that - Delta XX declaring emergency, low fuel, proceeding direct Chitose"

"Roger Delta XX, understood, you are cleared direct to Chitose, contact Chitose approach....etc...."

Enough was enough, I had decided to preempt actually running critically low on fuel while in another indefinite holding pattern, especially after bypassing Misawa, and played my last ace...declaring an emergency. The problem with that is now I have a bit of company paperwork to do but what the heck.

As it was - landed Chitose, safe, with at least 30 minutes of fuel remaining before reaching a "true" fuel emergency situation. That's always a good feeling, being safe. They taxied us off to some remote parking area where we shut down and watched a half dozen or more other airplanes come streaming in. In the end, Delta had two 747s, my 767 and another 767 and a 777 all on the ramp at Chitose. We saw to American airlines planes, a United and two Air Canada as well. Not to mention several extra Al Nippon and Japan Air Lines planes.

Post-script - 9 hours later, Japan air lines finally got around to getting a boarding ladder to the plane where we were able to get off and clear customs. - that however, is another interesting story.
By the way - while writing this - I have felt four additional tremors that shook the hotel slightly - all in 45 minutes.

Cheers, J.D."

Sérgio

Cuidado com seu Orkut


Pessoal,

Dicas do blog "Não Salvo"...

Sérgio

sábado, março 26, 2011

Triste história

Pessoal,

Não, a foto acima não é para apelar... É para mostrar que não apenas pessoas feias, gordas e rejeitadas se sentem só, se suicidam. A bela mulher na foto acima chamava-se Cibele Dorsa. Posou até para a Playboy em 2008. Atriz e escritora, mãe de dois filhos, um deles com herdeiro do clã Onassis, além de bela e com uma vida acima da média. Receita de felicidade? Isso mudou em 30 de janeiro deste ano, quando o noivo de Cibele (veja os dois juntos na foto abaixo), o apresentador de TV Gilberto Scarpa, de 27 anos, sobrinho do empresário Chiquinho Scarpa, morreu do mesmo modo, caindo da mesma janela. Ele apresentava o programa de variedades “Brasil bites” no canal da TV paga E! Entertainment Television desde agosto de 2010. Segundo informações das assessorias de imprensa do canal e do apresentador, Scarpa cometeu suicídio. Na ocasião, a atriz postou a seguinte mensagem em seu perfil no Facebook, sobre a morte do noivo: “Meu noivo se suicidou essa noite, com ele morto eu me sinto morta. Prefiro ir com ele, minha força não faz mais sentido. Quero ir encontrá-lo”. 

Pois, na madrugada de ontem para hoje (sexta para sábado), cumpriu a promessa: se jogou da janela do sétimo andar do apartamento onde morava, no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, segundo informou a Polícia Civil. O caso ocorreu por volta de 01h45, no Bairro Real Park. Pouco antes, a atriz postou mensagem no twitter (clique AQUI para lê-la no site) lamentando a morte do noivo, ocorrida no início deste ano. O texto foi publicado com erros de digitação: “LMENTO, EU NÃO CONSEGUI SUPORTAE A MORTENOS MEUS BRAÇOS MAS, LUREI...ATE ONDE EU PUDE”. Até por volta de 04h30, a Polícia Civil mantinha uma equipe no local onde a atriz morreu para colher evidências e informações.

Óbvio que a história de Gilberto Scarpa teve droga como ator principal. Clique AQUI e veja uma reportagem onde ela conta como tudo aconteceu. Ele se suicidou após consumir cocaína e querer que ela tivesse relações sexuais com ele e uma garota de programa. Mas, como ela mesmo afirmava, não se recuperou. O site O Fuxico mostra inclusive um bilhete onde ela dizia que estava chegando ao fim. Aliás, as mensagens no Twitter de ontem, dela mostram isso claramente. Ela ainda postou um vídeo dela e do ex-noivo no Youtube, horas antes de se jogar. Uma badtrip terrível. RIP

Porque contei esta história? Bom, ela mesmo dizia que sabia do vício dele em cocaína e achou que poderia mudá-lo. No Twitter, dois dias atrás, ela escreveu "Eu sei direitinho como colocar um homem no bolso mas, a droga também sabe.". Assim, quero dizer apenas que não é possível mudar pessoas. É possível ajudá-las, mas cuidado para não se perder junto. Ele era viciado desde os 17 anos. Ela, não. Mas, ao unir-se a ele, passou a viver a loucura dele e morreu da mesma maneira. Triste história, que para mim, não é de amor, mas de doença. E que é contagiosa...



Sérgio