domingo, abril 10, 2011

TV 3D, os desafios

Pessoal,

Algumas considerações sobre este desejado modo de ver filmes. Veio do Olhar Digital:

Praticamente todas as principais marcas que produzem televisores 3D estão seguindo com o mesmo discurso: 2011 será o ano dessa tecnologia. A Samsung vai trazer para o Brasil, entre abril e junho, 28 modelos 3D; a Sony vai lançar em maio 13 novas versões com a tecnologia; a LG vai disponibilizar cinco famílias novas em abril; e a Semp Toshiba trará um modelo de TV 3D que dispensa o uso de ocúlos, além de três modelos com óculos. Dentre as cinco principais fabricantes, somente a Philips ainda não tem previsão de lançamento da nova linha de televisões 3D. Com esta aposta otimista, resolvemos procurar saber o que cada uma das marcas tem feito para emplacar uma tecnologia tão nova, cara e ainda com pouco conteúdo à disposição.

Contra a falta de conteúdo

A Sony diz que está fazendo sua parte para gerar mais conteúdo em 3 dimensões. Luciano Bottura, gerente de produto da linha Bravia da Sony Brasil, comentou que a empresa está contando, especialmente, com a Sony Pictures e até com outras distribuidoras de filmes como a Fox, que vai dar um Blu-Ray 3D do filme "As Crônicas de Nárnia" a todos os clientes que adquirirem televisões 3D ou Blu-Ray da Sony, a partir de maio. Fora isso, Luciano revela que a Sony tem investido em parcerias com emissoras como a Rede Globo. "Acredito que em dois anos a tecnologia estará massificada e bem popular. O fato da Rede Globo ter disponibilizado um canal para que usuários de TVs 3D assistissem ao carnaval 2011 em 3 dimensões foi um avanço. Todo o evento foi gravado com as nossas câmeras 3D", diz.

Outra fabricante que se preocupou com a falta de conteúdo para as TVs 3D foi a LG, que trará equipamentos capazes de fazer a conversão de qualquer imagem 2D para 3D. Na prática, isso significa que você poderá assistir a toda a programação da sua TV em três dimensões. As cinco famílias de televisores da fabricante virão com o mesmo sistema de óculos passivos, ou seja, o mesmo utilizado nos cinemas. Isso elimina a necessidade de baterias nos óculos e evita o incômodo gerado pela distorção das imagens quando o usuário não está olhando diretamente para a tela.

Contra os preços altos

Já a Samsung conseguiu diminuir a velocidade de imagem do painel para tornar o produto mais acessível para o consumidor. "Agora conseguimos fazer TVs com 120 hertz [as anteriores tinham 240 hertz]. Existe uma pequena diferença de qualidade, mas nada que faça o cliente desistir da compra", comenta Rafael Cintra, gerente sênior da linha de televisões da Samsung Brasil. Com a novidade, a fabricante espera que as vendas subam de 50 mil peças, vendidas em 2010, para 300 mil em 2011, contando também com os atrativos oferecidos pelas Smart TVs, que unem a tecnologia 3D a widgets de entretenimento e acesso à internet.

A LG também decidiu baixar os preços e resolveu o problema dos óculos, que eram bastante caros. Nos novos lançamentos, a cada TV adquirida, o consumidor levará quatro óculos. Segundo Felippe Motta, gerente de produto de televisores da LG Brasil, mesmo que a família precise de mais unidades, a empresa vai oferecer opções baratas e atraentes como um modelo de lentes que se encaixam nos óculos de grau. Além disso, por causa da tecnologia passiva, a fabricante conseguiu diminuir os preços dos produtos também. "Estamos preparados para oferecer televisões 3D para um classe social mais baixa", conta o gerente.

Contra a necessidade dos óculos

A mais atrevida das marcas em relação ao hardware é, sem dúvida, a Semp Toshiba, que apostou na produção de uma televisão 3D sem óculos. Apesar da ousadia, a empresa ainda vê a tecnologia com cautela e disse que não quer bater de frente com as concorrentes. "Preferimos até recuar um pouco, mas crescer de forma sustentável”, explica Afonso Hennel, presidente da fabricante. Hoje a empresa é a terceira colocada no market share de TVs no Brasil, com 15% do mercado, ficando atrás das coreanas Samsung e LG, que possuem 28% e 26,1% do mercado, respectivamente.

Os modelos sem óculos atraem a atenção e despertam curiosidade, mas não são necessariamente os melhores, pois a linha de TVs 3D com óculos da fabricante tem qualidade superior. No entanto, esta foi a forma que a marca achou de se sobressair diante de um mercado competitivo e que, além disso, resolve um dos problemas mais preocupantes: a limitação de compartilhar imagens em 3D com muitas pessoas.

Sérgio

Um comentário:

quica disse...

Gracias por estas informaçoes, gosto muito de ler teu blog.
Casualmente sabado fui ao cinema ver um filme em 3D, exelente, mas gostaria de nao precisar usar os oculos, seria mais comodo com certeza.
Abrs.
Mª Matildes