quarta-feira, janeiro 19, 2011

Temporais no Rio


Pessoal,

Incrível como o ser humano deseja sempre lucrar... Nem vou falar ainda das enchentes no Rio de Janeiro e em São Paulo. Não é preciso ser uma chuva daquelas. Hoje em dia qualquer chuva enche as ruas de cidades brasileiras. Grandes ou pequenas. Enfim, vejam abaixo o que vem ocorrendo no Rio de Janeiro, em matéria do G1 (clique AQUI para ler mais):

Os municípios da Região Serrana tentam voltar à rotina em meio a contagens de mortos, desaparecidos e desabrigados por causa da chuva. O comércio já reabriu em parte e o abastecimento de produtos se normaliza aos poucos, assim como o fornecimento de serviços públicos. Mas, no entanto, sobreviventes que perderam tudo têm dificuldade de encontrar um novo lugar para morar. O município de Teresópolis, na Região Serrana do Rio, tem, segundo o último levantamento da prefeitura, 3.679 desabrigados e 4.530 desalojados pelas chuvas. Com tantas pessoas fora de casa, a procura pelo aluguel de imóveis cresceu muito e os moradores das áreas atingidas pelo temporal relatam muita dificuldade em encontrar um novo teto. “Não conseguimos encontrar uma casinha razoável, está muito difícil e caro”, afirma a dona de casa Vanusa Lopes, de 42 anos, que procura um imóvel de aluguel para a filha de 21 anos, que perdeu a casa em que morava no bairro Santa Rita.

O corretor de imóveis Luiz Carlos Paim, de 57 anos, que trabalha em uma imobiliária no Centro do município, concorda que a oferta está muito baixa em relação à procura. “Está difícil. Nós aqui não temos quase nada”, afirmou. Em uma imobiliária vizinha, o corretor Renato Araújo, de 39 anos, disse que só há apartamentos maiores e mais caros disponíveis para aluguel, na faixa de R$ 1.000. Imóveis menores e com preço mais acessível às famílias desabrigadas estão em falta. Os moradores também reclamam da alta dos preços. A caixa Kelly Cristina Soares, de 28 anos, que perdeu a casa no temporal, diz que um apartamento que custaria R$ 200 está sendo ofertado por R$ 400. Ela está procurando uma nova residência para ela e a mãe. “A gente anda, anda, e nada. Só tem em área de risco, mas não adianta ir de um lugar de perigo para outro”, disse. A solução provisória foi abrigar 12 pessoas na casa de dois quartos da sogra de Kelly.

Sérgio

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