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Visto do espaço, o Rio Paraná, na divisa entre Mato Grosso do Sul e São Paulo, é uma longa extensão azul. Em foto tirada por um astronauta da Estação Espacial Internacional e divulgada nesta segunda-feira (19) pela Nasa, as águas do Paraná chamam a atenção pelas cores e pela longa área alagável nas suas margens. A planície afetada pelas cheias do rio atinge uma extensão de até 11 km e aparece em verde escuro. Nela, é possível ver listras que acompanham o curso do Rio Paraná. Também são registradas na imagem propriedade rurais e uma rodovia, vista como uma estreita e longa reta no lado esquerdo da foto.
Outro curso de água aparece na fotografia: o Rio Verde, de cor marrom, que deságua no Paraná. O turvo do Verde é comum em rios que drenam terras áraveis, segundo a Nasa. Os dois rios não se misturam por muitos quilômetos. Na imagem, é possível ver a separação ao longo do curso do Paraná, cujas águas azuis são acompanhadas por uma listra marrom. Isto ajuda a decifrar o sentido do fluxo da água: da direita para a esquerda, no caso do Paraná, e do alto para o centro da imagem, no Rio Verde. A imagem foi tirada em 5 de fevereiro por um astronauta da Expedição 30 da Estação Espacial Internacional, que reúne cosmonautas russos, membros da Nasa e da Agência Espacial Europeia. Adquirida pela Nasa, a fotografia foi modificada para acentuar os contrastes e facilitar a visualização e foi publicada na seção "Imagem do Dia" desta segunda-feira (19).
Sérgio
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