terça-feira, agosto 19, 2008

Vamos viajar???


Pessoal,

O texto é de maio, mas continua atual. Não gosto de falar de política aqui no blog, mas o Brasil é realmente um país que vai demorar a sair do atual estado das coisas, já que o povo não quer ver a realidade, não quer pensar. Os políticos atuais tendem a ser re-eleitos sempre, ao menos uma vez. Acredito que se houvesse possibilidade de re-eleições indefinidas, o Lula, por exemplo, se perpetuaria no poder graças ao seu poder de atração na camada mais simples da população, aquela mesma, a que não pensa! Aliás, a reportagem de capa da Veja desta semana fala do nosso desastroso sistema de ensino, que tende a tornar perene essa alienação nacional.  Mas, o Lula não é o único culpado: apontem alguma liderança de peso no Brasil para mudar essa situação? O Serra está ilhado em São Paulo e o Aécio está mais preocupado com sua vida amorosa do que com projetos nacionais. Como será a eleição do ano que vem? Abaixo um texto do Joelmir Betting para ajudar a gente a ver como as coisas andam neste país. Realmente, nosso presidente (com "p" minúsculo) literalmente viaja!!!

Se beber não dirija. Nem governe.

'Até aqui, em 40 meses de governo, o presidente Lula já cometeu 102 viagens ao mundo.  Ou mais de duas por mês, tal como semana sim, semana não. Sem contar, ora pois, as até aqui, 283 viagens pelo Brasil. Hoje, dia 15, ele completa 382 dias fora do país desde a posse. E pelo Brasil, no mesmo período, 602 dias fora de Brasília.  Total da itinerância presidencial, caso único no mundo e na História: Exatos 984 dias fora do Palácio, em exatos 1.201 dias de presidência. Equivale a 81,9% do seu mandato fora do seu gabinete. Esta é a defesa da tese de que ele não sabia e nem sabe de nada do que acontece no Palácio do Planalto.  Governar ou despachar, nem pensar. A ordem é circular. A qualquer pretexto.  E sendo aqui deselegante, digo que o presidente não é (nem nunca foi) chegado ao batente, ao despacho, ao expediente. Jamais poderá mourejar no gabinete, dez horas por dia, um simpático mandatário que tem na biografia o nunca ter se sentado à mesa nem para estudar, que dirá para trabalhar.

Abraços,

Sérgio

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