domingo, agosto 31, 2008

Aviation Art - Robert Bailey


Pessoal,

O Aviation Art de hoje remete à Segunda Guerra Mundial. Aliás, uma boa parte dos quadros mostram batalhas épicas ou situações que envolvem esta guerra. Apesar de ter sido uma inaceitável atrocidade, obviamente, ainda foi uma guerra travada de modo diferente e, nos céus, envolvia uma certa áura de honradez e cavalheirismo entre os pilotos, fossem eles alemães, ingleses, americanos, japoneses ou de uma das diversas outras forças envolvidas, como o Brasil. São diversos os relatos de combates interrompidos porque um dos aviões teve suas metralhadoras emperradas ou ficou sem balas. Era como um duelo: o outro, nessas condições, abanava as asas e retirava-se do combate. Isso não acontece mais, primeiro porque os mísseis hoje são lançados de distâncias enormes, os pilotos já não mantém contato visual. Todavia, além disso, hoje em dia a humanidade tem perdido esse senso de urbanidade que, nos anos 40, existia até mesmo na guerra!!!

A reprodução acima, de um quadro de Robert Bailey, mostra uma época em que a Alemanha já estava se defendendo, o prenúncio do fim. Na imagem temos os famosos bombardeiros Boeing B-17 Flying Fortress, conhecidos no Brasil como Fortalezas Voadoras. Ela foi produzida entre 1936 e 1945 e chegou ao número de 12.931 unidades construídas. Comenta-se que as B-17 foram responsáveis por despejar 500 milhões de toneladas de bombas sobre a Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Em geral, levava uma tripulação de dez homens cada.  A missão retratada pelo quadro deu-se aos milhares: bombardeio do Vale do Ruhr, uma das regiões industriais mais importantes da Alemanha Nazista. As B-17 mostradas são do modelo G e o ataque à elas é efetuado por um par de Messerchmmitt's ME-109G. Veja outros quadros de Robert Bailey, um inglês que vive no Canadá, clicando AQUI

Abraços,

Sérgio

Quer ser Feliz?


Pessoal,

A busca não cessa, não é verdade? Claro que a felicidade é algo que tem de vir internamente em cada um de nós. Porem, não deixa de estar ligada a outras pessoas. Porém, não da maneira que fazemos, colocando a nossa felicidade nas mãos de alguém e sim, ao permitir que a nossa felicidade contagie e contribua com a felicidade de alguém. A diferença parece sutil, mas é gritante!!! Temos de ser felizes para criar essa vibração ao nosso redor e, assim, contribuir para a felicidade dos demais. Logo, nossa felicidade não dependerá dos outros, mas também os envolverá. O texto abaixo, do espírito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, nos mostra isso. Um bom domingo!!!

Abraços,

Sérgio

Queres a Felicidade?
Emmanuel

A Felicidade, porém, é uma construção a fazer.
Nossa felicidade é proporcional
à felicidade que ofertamos ao nosso próximo. 

O retorno é de lei!
Ainda mesmo que em migalha,
distribui a esperança e a alegria.

Mesmo sofrendo, oferece um sorriso aos outros. 
Tanto quanto puderes, faze os outros felizes...
e pouco a pouco,
terás centuplicadamente aquilo que semeaste. 

Não te esqueças:
felicidade é devolução!

sábado, agosto 30, 2008

Aviation Art - Laercio Devegili



Pessoal,

Esse é o Aviation Art de hoje. Meu avião do coração, o Boeing 727. Uma máquina sensacional, marco da aviação mundial, que já tive em minhas mãos em dois vôos inesquecíveis. Nos anos 70/80, foi o principal avião das empresas brasileiras, sendo utilizado pela Transbrasil, Vasp, Varig e Cruzeiro. Foi o primeiro jato comercial a ultrapassar as 1.000 unidades e, no total, 1.832 deixaram a linha da Boeing.

Esse quadro que trago para vocês hoje, retrata um Boeing 727-100 da Transbrasil, na pintura Arco-Íris usada nos anos 80 ingressando na Terminal São Paulo, ou seja, prestes a pousar no então Aeroporto Internacional de Congonhas, pois nessa época, o Aeroporto de Guarulhos não existia. A obra, um óleo de 1984, foi pintada por Laercio Rentes Devegili e era parte da Coleção Transbrasil, adornando suas instalações pelo Brasil afora. Nela, o Boeing 727-100 prefixo PT-TYL se aproxima, sob nuvens baixas e por instrumentos (radar), pelo setor Leste, da então Pista 16 (a numeração hoje foi alterada para 17) e, no momento capturado, passa pelo través (por cima) do Jóquei Clube de São Paulo. Espero que gostem!!!

Abraços,

Sérgio

The Wind Beneath My Wings



Pessoal,

O ano era 1988. Eu, com 20 anos recém-completados, era locutor, programador e coordenador da 99 FM (fui radialista por 15 anos). Já no fim do ano, recebi um disco que continha uma música que, aqui no Brasil, tocou pouco. Mas sua letra me encantou muito. Era tema de um filme chamado Beaches (praias em inglês) e a música era da Bette Midler. Não sou particularmente fã dela, mas essa música possui uma interpretação muito bonita. Em 1989, essa música, chamada "Wind Beneath My Wings" (Vento Sob Minhas Asas) ganhou o Grammy de música do ano. A letra fala de alguém que pode ser um pai, um amigo, qualquer pessoa, mas que nos inspira. Não é fácil, em geral na juventude, aceitar que somos inspirados por alguém e muito menos dar este crédito

O comum é que isso nunca se revele para nós, até que quem nos inspirava nos deixe. Sempre pensei que o valor que queiram me dar, o bem que queiram me fazer, façam enquanto estou aqui. Depois, não adianta. Esse música mostra exatamente isso: alguém dando valor para quem a inspirava, que era o vento sob suas asas e a fazia voar, crescer. Espero que todos possamos fazer isso... A vida é curta. Decepcionamos pessoas, somos decepcionados por elas e seguimos assim. Porém, deixe a tristeza ir embora, libere-se das mágoas. Com elas você não voa! A gente vive na terra, mas não estamos presos à ela em nosso coração!!! Stella, voe alto, minha filha... Pai, obrigado por ser meu vento!!!

Abraços e bom final de semana!!!

Sérgio

Não faço planos para a vida para não perturbar
os planos que a vida tem para mim. 

Letra Original

Oh, oh, oh, oh, oh.
It must have been cold there in my shadow,
to never have sunlight on your face.
You were content to let me shine, that's your way.
You always walked a step behind.

So I was the one with all the glory,
while you were the one with all the strength.
A beautiful face without a name for so long.
A beautiful smile to hide the pain.

Did you ever know that you're my hero,
and everything I would like to be?
I can fly higher than an eagle,
'cause you are the wind beneath my wings.

It might have appeared to go unnoticed,
but I've got it all here in my heart.
I want you to know I know the truth, of course I know it.
I would be nothing without you.

Did you ever know that you're my hero?
You're everything I wish I could be.
I could fly higher than an eagle,
'cause you are the wind beneath my wings.

Did I ever tell you you're my hero?
You're everything, everything I wish I could be.
Oh, and I, I could fly higher than an eagle,
'cause you are the wind beneath my wings,
'cause you are the wind beneath my wings.

Oh, the wind beneath my wings.
You, you, you, you are the wind beneath my wings.
Fly, fly, fly away. You let me fly so high.
Oh, you, you, you, the wind beneath my wings.
Oh, you, you, you, the wind beneath my wings.

Fly, fly, fly high against the sky,
so high I almost touch the sky.
Thank you, thank you,
thank God for you, the wind beneath my wings.

Tradução (Livre)

Deve ter sido frio na minha sombra,
Nunca ter a luz do sol no seu rosto.
Você estava feliz por me deixar brilhar,
Esse era seu jeito...
Você sempre caminhava um passo atrás.

Então eu era aquele com toda a glória,
Enquanto você era aquele com toda a força.
Somente uma face sem um nome, por tanto tempo
Um lindo sorriso para esconder a dor.
Você alguma vez soube que é o meu herói?
E tudo que eu gostaria de ser?
Eu posso voar mais alto do que uma águia
Pois você é o vento sob as minhas asas...
Pode ter aparentado passar despercebido,
Mas eu tenho tudo isso aqui no meu coração.
Eu quero que você saiba, eu sei a verdade,
É claro eu sei!
Eu não seria nada sem você...

Você alguma vez soube que é o meu herói?
E tudo que eu gostaria de ser?
Eu posso voar mais alto do que uma águia
Pois você é o vento sob as minhas asas...

(repete refrão)

Voe, Voe, Voe alto pelo céu
Você me deixa voar tão alto
Vôo, Vôo, Vôo, tão alto que eu quase toco o céu
Obrigado, obrigado, agradeço a Deus
Por você Ser o vento sob minhas asas.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Aviation Art - Roy Grinnell

Pessoal,

Nem só de guerra vive o Aviation Art. A aviação civil também está representada. A imagem é de um Douglas DC-3 da TWA voando sobre o Grand Canyon nos Estados Unidos. A cena, que retrata a aviação comercial dos anos 30 ou 40, uma era de ouro. Mais de um dia para cruzar os Estados Unidos. Voar era uma aventura e uma ocasião... As pessoas usavam as melhores roupas e tinha uma pompa e circunstância. No aeroporto se via e se chegava perto do avião. Hoje, só pontes e esteiras, nem se vê os aviões. Não há mais nenhum romantismo nas viagens, só stress e pessoas de mal humor, em geral... Enfim, essa era foi sensacional! Esse quadro faz jus à beleza do DC-3, da pintura da TWA e do Grand Canyon. Espero que gostem. Conheçam outras obras do Roy Grinnell clicando AQUI.

Abraços,

Sérgio

Vinícius de Moraes

Pessoal,

Vinícius de Moraes é sensacional. Antes, não gostava. Especialmente de umas frases que, sem a experiência de vida, soam frias. Mas não, ele tinha muita razão em muita coisa... Enfim, nada como um dia após o outro. Os dias se sucedem e nós  mudamos. Crescemos, alçamos novos vôos e temos perspectivas diferentes. Mudar exige compromisso, pois é mais cômodo ficar estático. Prefiro mudar, ter novos desafios, mas não perder a essência. Isso é o principal. O resto pode mudar. Um brinde as mudanças, ao crescimento, a coragem. E outro maior ao compromisso com a fidelidade aos nossos ideais. Antes de sermos fiéis a outras pessoas, temos de ser fiéis a nós mesmos!!! E, aí, lembrei-me do Soneto da Fidelidade do Vinícius. Aí vai... 

Soneto da fidelidade
Vinícius de Moraes

De tudo, ao meu amor serei atento 
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto 
Que mesmo em face do maior encanto 
Dele se encante mais meu pensamento. 
  

Quero vivê-lo em cada vão momento 
E em seu louvor hei de espalhar meu canto 
E rir meu riso e derramar meu pranto 
Ao seu pesar ou seu contentamento. 
 

E assim, quando mais tarde me procure 
Quem sabe a morte, angústia de quem vive 
Quem sabe a solidão, fim de quem ama 
 

Eu possa (me) dizer do amor (que tive): 
Que não seja imortal, posto que é chama 
Mas que seja infinito enquanto dure.


Abraços,

Sérgio


Aviation Art - Len Krenzler


Pessoal,

De hoje em diante vou começar uma série chamada Aviation Art. São quadros pintados por artistas do mundo todo sobre aviação. Em geral, retratam cenas reais, com passagens históricas e há aqueles que possuem até a assinatura dos verdadeiros protagonistas do fato retratado no quadro. Os quadros que mostrarei são apenas alguns entre os milhares possíveis. Há dezenas de sites que vendem estes quadros. Uma pesquisa no Google com as palavras Aviation e Art trará dezenas de opções e o que mais gosto é o Old Glory Prints. Recomendo a visita...

O primeiro Aviation Art que trago é do artista Len Krenzler, um canadense, engenheiro de aeronáutica que pinta excelentes quadros. Veja outras obras dele AQUI. O quadro do dia chama-se "The Berlin Express Arrives in Paris" e mostra um P-51C Mustang, caça americano da Segunda Guerra Mundial, perseguindo um ME-109G da Força Aérea Alemã (Luftwaffe) que tenta fugir passando embaixo da Torre Eiffel. Isso aconteceu de fato na Primavera de 1944. O caça americano era pilotado por Bill Overstreet, piloto do Grupo de Caça 350 da USAF. O alemão tentou escapar com esta manobra arrojada, mas o americano, nos comandos do seu caça batizado de "Berlin Express" o seguiu e o atingiu diversas vezes no motor. Pouco depois de passar embaixo da Torre Eiffel, o caça alemão foi abatido e Bill Overstreet seguiu o Rio Sena para fora da cidade. O autor do quadro perguntou a ele como foi passar embaixo da torre e ele apenas disse: "Nem sei direito... Eu estava um pouco ocupado!"

Abraços,

Sérgio

Silêncios...


Pessoal,

Meio sumido de novo, rsrsrs Acontece. Há fases difíceis de se passar. Aliás, depois de uma certa idade e um certo "grau de consciência" da vida, não é mesmo. Porém, ao que vejo, isso melhora com o tempo, pois passamos a não nos abalar tanto quanto com as coisas... Midlife crisis é comum, não é? rsrsrs... O texto de hoje é bem legal e chama-se "Atire a Primeira Flor". É de autor desconhecido. Queria poder ser assim. Um dia chego lá!

Atire a Primeira Flor
Autor Desconhecido

Quando tudo parece caminhar errado, 
seja você o primeiro passo certo. 

Se tudo parece escuro, se nada puder ser visto, 
acenda a primeira luz. 
Traga para a treva, você primeiro, 
a pequena lâmpada. 

Quando todos estiverem chorando, 
tente você o primeiro sorriso, 
não na forma de lábios ardentes, 
mas na de um coração que compreenda, 
de braços que confortem. 

Se a vida inteira for um imenso não, 
parta você na busca do primeiro sim, 
ao qual tudo de positivo deverá seguir-se. 

Quando ninguém souber coisa alguma, 
é você mesmo, corrigindo-se a si mesmo. 

Quando alguém estiver angustiado na procura, 
observe bem o que se passa. 
Talvez seja em busca de você mesmo 
que este seu irmão esteja. 

Quando a terra estiver seca, 
que sua mão seja a primeira a regá-la. 
Quando a flor estiver murcha, 
seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga, 
a afastar a pétala, a acariciar a flor. 

Se sua porta estiver fechada, 
de você venha a primeira chave. 

Se o vento sopra frio, 
que seu calor humano seja a primeira proteção 
e o primeiro abrigo. 

Se o pão for apenas massa, e não estiver assado, 
seja você o primeiro forno 
para transformá-lo em alimento. 

Não atire a primeira pedra em quem erra, 
de acusadores o mundo está cheio. 
Nem, por outro lado, aplauda o erro. 
Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu, 
dê sua atenção primeiro para mostrar 
o caminho de volta, 
compreendendo que o perdão regenera, 
que é a compreensão edificada, 
que o possibilita, 
e que o entendimento reconstrói. 

Toda escada tem um degrau, para baixo ou para o alto. 
Toda estrada tem um primeiro passo, 
para frente ou para trás. 
Toda vida tem um primeiro gosto 
de existência ou de morte. 

Atire pois, você, com ternura e vontade de entender,
quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor...

Abraços,

Sérgio