Pessoal,
Não adianta brigar... O certo a fazer é mudar o paradigma. Antes do final do ano de 2010, a Inglaterra já atingiu o número recorde de 1,2 bilhão de downloads ilegais de músicas. Enquanto isso, a venda de música digital legal deve ficar em torno de 160 milhões cópias e a venda de álbuns deve ficar em torno de 21 milhões até o fim deste ano. Tudo isso apesar da existência de 67 serviços que fornecem música legalmente no Reino Unido, como a Last.fm. Os números são de um relatório do BPI, organização que reúne as gravadoras do Reino Unido. Segundo o mesmo estudo, a indústria da música cresce em ritmo mais fraco por causa da falta de medidas de combate ao download ilegal e impunidade.
Além do compartilhamento P2P (peer-to-peer) – distribuição descentralizada onde usuário pode ser fornecedor ou "consumidor" –, o uso de cyberlockers vem preocupando a indústria. Eles são serviços pagos ilegais, encontrados geralmente anúncios nas páginas de sites de torrents. Prometem downloads mais rápidos e arquivos de melhor qualidade por uma quantia em dinheiro. Apesar da aparência, estes serviços não pagam direitos aos artistas e podem até enganar os usuários, que pensam estar dentro da lei. O uso dos cyberlockers, que costumam se hospedar em países onde as leis são menos rígidas, cresceu 15% este ano. Mas os resultados da pesquisa também mostram o início de uma preocupação com os artistas. Treze por cento das pessoas disseram ter deixado o compartilhamento P2P para usar serviços legais de streaming e redes sociais. Destas pessoas, 29% diz que o motivo de parar com downloads ilegais foi em consideração aos músicos e compositores.
Sérgio
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