Pessoal,
Como advogado, sei que não se deve comentar casos sem saber todas as particularidades dele. Porém, a história da Uniban com a estudante que foi ofendida pelos colegas parece um folhetim de segunda categoria. Alunos de ensino superior massacraram uma colega que estava com roupas curtas, chamando-a de prostituta. Pois bem... No mínimo 50% dos alunos jovens daquela faculdade, como de resto em todas as demais, saem com prostitutas (ou melhor, garotas de programa). Sair e usar os favores sexuais delas pode... Deixar a menina estudar para ter um futuro melhor, não? E as meninas que a acusaram de vagabunda??? Não usam os mesmos vestidos? Ah, não na faculdade... Entendo. Então, no máximo poderiam dizer que ela é uma sem noção, não vagabunda.
A única conclusão possível: seres humanos em grupos tendem a ter comportamentos lamentáveis. Tornam-se verdadeiras hordas histéricas. Pode ser prostituta. Pode até ser vagabunda. Não estou dizendo que a menina Geisy é estas coisas. Mas, mesmo que fosse, ainda assim mereceria ser tratada com RESPEITO. O triste é que a direção da Uniban resolveu aderir a esta tal histeria coletiva, expulsando-a. E, pior: depois, voltou atrás!!! Ou ela não servia para ser aluna, caso no qual já deveria ter sido convidada a se retirar da Uniban e, mesmo agora, mantida expulsa, ou a universidade demonstra ser tão acéfala quanto uma multidão enfurecida que, num momento infeliz, virou notícia e chacota no mundo todo. Os alunos, errados, estavam no calor dos fatos. A expulsão foi decidida atrás de portas fechadas, teoricamente por pessoas qualificadas. Fazer isso demonstrou, no mínimo, falta de sensibilidade. Voltar atrás, demonstrou burrice!!! Isso vai sair caro, em imagem, respeito e mesmo em dinheiro para esta instituição de ensino. Merecem... A figura acima, um ótimo exemplo do escárnio ao qual se submeteu voluntariamente a Uniban, veio do blog Não Salvo. Seria hilária, se não fosse nossa triste realidade!!!
Abraços,
Sérgio
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