sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Exame de Ordem OAB 3

Pessoal,

O assunto é delicado. Todas as profissões deveriam ter. Assim, a OAB está certa e deve mantê-lo. Porém, o problema que aponto é o de deixar milhares de estudantes frequentarem cursos despreparados. E não são só cursos ruins: a maior parte dos alunos não se esforçam para aprender nada. E aí, o resultado é esse. Criou-se um mercado paralelo: após a faculdade, vem o cursinho. E há professores de graduação que são donos de cursinho. Muitos negligenciam as aulas da faculdade para ter alunos no seu negócio. E nem o cursinho ensina nada. Apenas dá dicas e prepara para as "pegadinhas" da prova. Um sistema falido... Mas, parece que vem mudanças por aí. Vejam a matéria do G1:

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) montou uma comissão provisória para estudar mudanças nas diretrizes que estabelecem como tem de ser o Exame de Ordem, prova obrigatória para bacharéis em Direito que desejam atuar como advogados. A comissão deve vigorar durante 30 dias e sugerir "melhorias" no documento chamado Provimento 136, atualizado pela última vez em novembro de 2009. "O exame mudou muito. Agora a prova é a mesma em todas as seccionais e precisamos adequá-la a essa nova realidade que nem nós tínhamos noção da dimensão", disse o presidente da ordem, Ophir Cavalcante. A comissão responsável pelas mudanças será presidida pelo secretário-geral da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho. Depois dos trabalhos, será designada uma nova equipe para a Coordenação Nacional do Exame da Ordem Unificado, que passará a ser ligada diretamente à diretoria da ordem.

A lista de convocados para a segunda fase do exame da OAB será divulgada nesta quinta-feira (24), em meio a queixas de candidatos em relação à prova da primeira etapa. Participantes alegam que havia questões mal formuladas e reclamam da falta de questões sobre direitos humanos - o Provimento 136 determina que a prova deve ter no mínimo 15 questões sobre estatutos da profissão, ética e direitos humanos. Constavam na prova dez questões de ética. A OAB e a Fundação Getulio Vargas (FGV), que elabora a prova, alegam que as questões foram formuladas conforme as regras. A OAB analisou pedidos de revisão, mas decidiu manter o gabarito oficial. Mesmo assim, outros recursos ainda serão examinados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sérgio

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