Comprar viagens pela Internet nem sempre é sinônimo de dar tudo certo... Ainda recomendo um bom (ou, no meu caso, UMA excelente) Agente de Viagens (não é Debora Eppi?). Matéria do Meon Esportes:
O sonho de participar da festa da Copa do Mundo 2014 se transformou em um prejuízo de aproximadamente R$ 10 mil para a família do bancário Marcelo Rodolfo Carvalho, de São José dos Campos. Após garantir o ingresso para a partida entre Uruguai e Costa Rica, realizada no sábado (14), comprar as passagens, reservar o hotel e conseguir folga no trabalho, Carvalho não conseguiu embarcar para Fortaleza, cidade que sediou a partida.
Tudo isso porque o site no qual o bancário realizou a compra das passagens, o Decolar.Com, não avisou o cliente sobre o adiantamento do seu voo para a capital cearense. Marcada inicialmente para às 18h50 da última quinta-feira (12), a decolagem aconteceu às 14h.
Com a confusão, o joseense que havia chegado às 14h30 no aeroporto de Guarulhos permaneceu no local tentando resolver sua situação até aproximadamente às 23h. Neste período, Carvalho tentou sem sucesso acertar o mal-entendido com o SAC do site e da companhia aérea Azul.
“Uma empresa colocava a culpa na outra. Nos mandavam de um terminal para outro para que a gente pudesse resolver a situação. Ao invés de checar na internet quais eram as passagens disponíveis para que a gente pudesse embarcar, o site nos mandou ir até os guichês procurar voos que estivessem com vagas, o que é tarefa impossível nesse período de Copa do Mundo”, afirma.
Acompanhado do pai, mãe e irmã, Carvalho conta que o constrangimento pelo qual a família foi submetida fez com que o clima de festa antes da chegada ao aeroporto se transformasse em decepção total.
“É muito triste ver sua mãe chorando de decepção e de raiva mesmo pelo que fizeram com a gente. Para se ter uma ideia, meu pai já havia mudado o mês de suas férias para aproveitar o clima de Copa, a gente comprou camisa do Uruguai, até chinelo. Foram mais de seis meses de expectativa para que o dia chegasse”, explica.
Processo
A família já procurou um escritório de advocacia para processar o site que vendeu as passagens e não avisou sobre a mudança de itinerário do voo. A ação na Justiça pedirá não só o ressarcimento do valor perdido com reserva de hotel, passagens e ingressos. Em nota, o escritório afirma que também irá ingressar com ação indenizatória por danos morais, já que outra Copa no país não deverá acontecer tão cedo.
“Tudo vai ser levado em conta: a situação vexatória da qual a família foi submetida, a perda de uma oportunidade única de assistir um jogo de Copa em seu país. Ainda será contabilizada toda a expectativa criada em torno de um evento que não aconteceu”, afirma a nota.
Outro lado
Procurada por meio de seu SAC e do endereço indicado para o atendimento da imprensa, a empresa Decolar.Com não foi encontrada para repercutir o caso até o fim desta reportagem.
Sérgio
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