Pessoal,
Uma operação de pouso e decolagem é sempre melhor realizada quando o vento flui numa direção oposta (e mais ou menos paralela à direção da aeronave) de modo a dar segurança, estabilidade e máxima sustentação. Ventos laterais e opostos em tais delicadas operações causam turbulência na aeronave, e em casos extremos (em geral com aviões pequenos, ventos muito fortes ou erro mecânico ou humano) podem causar um acidente, muitas vezes, com consequências fatais. Se quiserem saber mais, tecnicamente, cliquem AQUI. Porém, é plenamente viável e normal este tipo de pouso. O avião vem paralelo à pista, mas voltado contra o vento, compensando. Nos últimos momentos, o piloto deixa ele "virar" com o vento e alinha para tocar o solo. Isso exige potência e muita capacidade técnica, ainda mais em aeronaves grandes e com centenas de pessoas.
A coletânea de vídeos acima é de dar medo. Para quem entende de aviação, os pousos do 777 vistos nele são em situações de teste, sem passageiros (um em 01:00 e o outro aos 02:00). Os pousos de 747 em Kai-Tak (antigo aeroporto de Hong-Kong, fechado no final dos anos 90) eram em curva mesmo, mas com vento lateral ficavam bem mais difíceis e bonitos (em 02:41). De matar mesmo são os pousos abortados, em especial o da A320 da TAP em Lisboa (00:40) e o do DC-8 da UPS nos EUA (00:45). Nestas horas, na cabine, para escapar dos acidentes que eram certos, os pilotos deram potência TOGA (ou, TO Go Around) e subiram novamente, abortando o pouso.
Sérgio
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