quarta-feira, julho 28, 2010

I'm just like you...


Pessoal,

Tem dias em que a gente se pega pensando... A gente faz cada coisa nesta vida. Puxa, tudo poderia ser bem mais simples, não? Como complicamos as coisas. Claro que com o tempo se adquire uma visão mais abrangente, mais paciência, mais compaixão, mais distância dos valores pequenos da vida material. Mesmo assim, continuamos errando e, em certos momentos, machucando pessoas. Tudo bem, quando isso acontece de modo involuntário, não é nada pelo que seja necessário nos martirizar. O grave é quando fazemos como dizia o Renato Russo na música Perfeição: "vamos machucar um coração"... E tem gente que faz isso por vontade.

Muitas vezes a gente quer que pessoas sejam o que esperamos delas e elas são diferentes. E isso não é pecado. Se queremos que quem está conosco aja diferente, não queremos aquela pessoa. Pode ser alguém parecido com ela, mas certamente não será ela... Não temos o direito de pedir ou esperar que mudem. As pessoas evoluem, é verdade. Mas isso independe de nossa vontade. Aliás, como toda evolução, ela é lenta... Em compensação, segura. Um passo dado de forma evolutiva não retrocede. Rápida é a revolução... Por fugaz, uma revolução é dolorosa e corre sério risco de não ser estável. Pergunto: temos o direito de esperar ou exigir uma ou outra de alguém?

Cada um de nós tem seus problemas. Para ser feliz ao lado de alguém não podemos esperar nem evolução e muito menos revolução. Aliás, devemos ter cuidado com essa segunda, pois só posterga decisões e a vida é finita... Só podemos, para ser feliz com alguém, ter uma escolha: aceitação... Ou se aceita alguém exatamente como ela é ou melhor viver outra história de amor. Já passei do ponto de achar que há uma pessoa "certa" para a gente. Há amores que vão viver em nossos corações eternamente, mas que nessa vida não podem ser vividos. Aliás, aceitar que somos inconciliáveis também envolve aceitação. Ainda que seja da inevitável separação.

Não prego uma atitude passiva. A aceitação é um ato volitivo, de vontade. E a aceitação de algo negativo somente é válida, em minha opinião, se fizemos tudo que era possível para evitar um resultado ruim. Mas, de novo, isso não pode, em momento algum, estar ligado a uma outra pessoa. Não podemos interferir no direito de cada pessoa de ter sua opinião e ser como é. No fim, somos muito parecidos, queremos sempre a mesma coisa: amar, ser amados e felizes. Só temos caminhos diferentes para ser e viver isso...

Pensei em tudo isso em um rápido momento, instantes atrás, quando ao chegar do trabalho, ouvi na Nova FM a música da banda Eisley, Telescope Eyes, cujo clipe está no vídeo acima. O refrão é ótimo: please, don't make me cry... I'm just like you, I know you know. I'm, just like you, so leave me alone!!! Não é verdade?

Sérgio

Eisley - Telescope Eyes

Ohh,
You humor me today,
Calling me out to play,
With your telescope eyes, metal teeth,
I can't be seen with you, you see

Please don't make me cry,
Please don't make me cry,
I'm just like you I know you know,
I'm just like you so leave me alone,

I wonder, why can't you see,
You're just not near enough like me,
With your telescope eyes,
Metal teeth, I, can't be seen with you,

Please don't make me cry,
Please don't make me cry,
I'm just like you I know you know,
Im just like you so leave me alone,

Please don't make me cry,
Please don't make me cry,
I'm just like you I know you know,
I'm just like you so leave me alone,

Please don't make me cry,
Please don't make me cry,
I'm just like you I know you know,
I'm just like you so leave me alone.

Oh, you humor me today...

PS: A banda Eisley é formada por quatro irmãos e um primo, todos de Tyler, texas, EUA. Saiba mais clicando aqui.

Nenhum comentário: