Boa iniciativa... Pesquisa sobre internet móvel lista '7 mandamentos' da boa convivência. A inclusão digital é complicada: tem gente que só faz besteira com um celular ou um tablet na mão, rsrsrsr Matéria G1:
O acesso móvel à internet e o desenvolvimento de novas tecnologias estão causando uma revolução no comportamento. Mas as facilidades trazidas pela vida 'mobile' e a cultura de conexão 24 horas já começam a exigir um código de etiqueta online, de forma a garantir uma boa convivência social. É o que diz uma pesquisa realizada no Brasil pela empresa de mobile marketing Pontomobi, em parceria com a agência de publicidade JWT. A partir de entrevistas com mais de 350 pessoas, o projeto "On The Go" listou os "7 mandamentos da boa convivência online", uma espécie de código de etiqueta para lidar com os benefícios trazidos pela tecnologia móvel de forma a não invadir a privacidade alheia nem ser deselegante ou "sem noção". "Toda tecnologia exige um código de conduta e esse conjunto de regras acabou surgindo das próprias conversas que tivemos nas ruas com os consumidores. Quem é que já não acordou de madrugada com o apito do celular avisando que chegou uma mensagem nova ou já não se irritou com alguém que na mesa de bar te ignora e fica conversando com outra pessoa no celular?", diz Terence Reis, sócio da Pontomobi.
Confira os "7 mandamentos" da boa convivência online listados pela pesquisa:
1. Observarás se o momento é apropriado
2. Frearás o impulso de bombardear o outro
3. Serás mais criterioso ao compartilhar a informação
4. Controlarás tua ansiedade
5. Não tomarás o espaço alheio em vão
6. Não deixarás que o outro se sinta ignorado
7. Honrarás a tua timeline
Segundo os organizadores da pesquisa, foram cinco meses de trabalho de campo, acompanhando os hábitos dos consumidores de internet móvel. As constatações e observações foram transformadas em 3 vídeos que apresentam oportunidades e desafios trazidos pelo 3G, 4G e Wi-Fi. Os vídeos e os resultados completos da pesquisa podem ser vistos no site do projeto On The Go, que está sendo lançado nesta terça-feira (4). Segundo a os realizadores do projeto, a idéia é que o site se transforme em um portal sobre comportamento e vida mobile.
“No lugar de uma pesquisa quantitativa, decidimos ir para rua e ver o que as pessoas estão fazendo com o celular e com o tablet. O que mais nos deixou excitado foi ir para rua e verificar as mudanças que o celular, o tablet e os dispositivos móveis estão trazendo para a vida das pessoas comuns”, explica Reis. Em formato de minidocumentários, os vídeos mostram, por exemplo, como a tecnologia em nuvem está mudando a forma de lidar com o sentimento de propriedade, destacando que o aparelho já não é tão importante, uma vez que o consumidor pode acessar conteúdo, programas e aplicativos de qualquer lugar.
O projeto apresenta também o impacto do acesso móvel à internet na vida de 3 personagens encontrados nas ruas durante a pesquisa: um chaveiro que alcançou o sucesso após criar um blog e incluiu seu estabelecimento no serviço de geolocalização do Google; um recepcionista de um hotel que encontrou em um app no celular um "professor de inglês" disponível a qualquer hora do dia, através do wifi ou rede 3G; e uma instrutora de ônibus que fez do tablet uma maquininha de cartão de crédito. “A principal conclusão da pesquisa é que a mudança que os dispositivos móveis está trazendo é muito mais do que tecnológica, ela está acontecendo na própria fábrica da sociedade, com as pessoas já entendendo o impacto disso nas suas vidas”, diz o sócio da Pontomobi. Segundo a Pontomobi e a JWT, a pesquisa servirá de referência para o mercado mobile e ajudará a mostrar para os clientes das agências que o público desta mídia é maior do que se imagina. “A visão geral do mercado ainda é que o mobile é novidade, mas a verdade é que ele já está inserido na vida das pessoas das mais diferentes classes sociais. Não se trata de só uma ferramenta do digital, mas sim de um outro canal capaz de atingir a todos os públicos”, conclui.
Para Fernand Alphen, diretor de estratégia da JWT, entender como o consumidor interage com suas "próteses tecnológicas" é a chave para saber como, quando e com que cuidados éticos pode-se estimular ou atingir este público com uma mensagem comercial. "As interfaces móveis são extremamente íntimas. As regras tradicionais de interrupção publicitária não se aplicam mais nesse ambiente", destaca ele.
Sérgio
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