domingo, novembro 14, 2010

Keith Richards - Life


Pessoal,

Ele é legendário!!! Para quem não leu ainda, a revista Veja deste final de semana (disponível todos os sábados para iPad) traz uma entrevista sensacional com o guitarrista dos Rooling StonesKeith Richards. Sou muito mais ele do que o vocalista Mick Jagger. A entrevista mostra uma "versão" pouco conhecida do músico e sua sinceridade é hilária e visceral. Keith está na mídia pelo lançamento do livro Life, uma autobiografia que dará o que falar. Nela, que chegou às lojas americanas e inglesas dia 26 de Outubro, o músico dos Stones, reconhecidamente desbocado, fez jus à fama. O guitarrista reveliu os apelidos de Jagger: "Brenda" e "Sua Majestade", além de comparar o cantor a uma gralha. A distância entre os dois motores do grupo fundado nos anos 60 é abordada abertamente: "Adorava o Mick, mas não entro no camarim dele há 20 anos". E vai mais longe: "Às vezes tenho saudades dele e pergunto-me "para onde terá ido?".

Richards alega que "no princípio dos anos 80 o Mick começou a tornar-se insuportável". O trabalho a solo de Jagger também não lhe merece elogios. O álbum de 2001 do cantor, "Goddess in the Doorway" é, segundo Richards, "como o Mein Kampf (livro de Adolf Hitler - nota SR), toda a gente o tem, ninguém o lê". Em entrevista ao jornal The Times, Richards afirma que Jagger leu seu livro antes do lançamento. "Penso que lhe abri os olhos". A única parte que Jagger queria ver omitida era a que se referia ao fato do vocalista ter contado, a certa altura da carreira, com os serviços de um professor de canto. Não obstante o que parece ser um ataque cerrado, Richards diz-se otimista em relação ao futuro dos Stones. "Conseguimos manter-nos juntos durante 50 anos", realça. "Vamos para a estrada outra vez", garante, mostrando total disponibilidade se acertar com Jagger e o restante grupo. Mas nem aí a acidez fica de fora: "Penso que irá acontecer. Tive uma conversa com... Sua Majestade, Brenda".

Na autobiografia, Richards também opina sobre políticos como Tony Blair, a quem chegou a escrever, e Bill Clinton, que considera um "grande homem", mas "um saxofonista medíocre". Na entrevista ao Times, o fantasma da morte é também abordado. Mas, apesar de ter consumido todas as drogas disponíveis ("Já desisti de todas, o que já é uma trip em si mesmo"), Richards tem esperança de viver muito mais. "A morte não está na minha agenda. Não quero ver o meu velho amigo Lúcifer tão cedo. É ele que lá vai estar, não é? Eu não vou para o outro Lugar, convenhamos".

Sérgio

PS: Leia mais sobre ele AQUI.

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