PQP, isso é notícia que se apresente G1? Isso é o óbvio! Me conte o que eu não sei!
Trazer um iPhone 5 dos Estados Unidos sai quase R$ 1 mil mais barato do que comprar o smartphone no Brasil, apesar dos impostos e da cotação do dólar. O novo aparelho da Apple começará a ser vendido no país no primeiro minuto desta sexta-feira (14) (veja as lojas que irão abrir à meia-noite). O modelo mais simples, com capacidade de armazenamento de 16 giggabytes (GB), custa US$ 650 desbloqueado – livre do plano das operadora americanas. Com o imposto de 8,875% cobrado em Nova York, mais os 6,38% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) do cartão de crédito, o aparelho sai por R$ 1.611. No Brasil, a TIM divulgou que vai vender o novo smartphone, sem um compromisso contratual, por R$ 2,4 mil.
Na volta ao Brasil, o iPhone 5 está isento do imposto cobrado na Alfândega. Em outubro de 2010, a Receita Federal isentou celulares, câmeras digitais e leitores de livros eletrônicos da cota máxima de US$ 500 para compras em viagens internacionais aéreas.
Porém, a isenção para celulares e smartphones comprados no exterior se aplica somente para um item, de uso pessoal, por viajante. Se o turista brasileiro não levar seu celular antigo e comprar um único aparelho para se comunicar em outro país, o smartphone não entra na cota de bens adquiridos no exterior. O conceito de “uso pessoal” não se aplica a computadores (notebooks, tablets e desktops) e filmadoras, segundo a Receita. Depois de quatro horas na fila, Marcelo Augusto Faria, de 27 anos, conseguiu comprar um iPhone 5 em San Francisco (EUA) durante as suas férias. “Uma loja anunciou que teria iPhone 5 disponível. Quando cheguei lá, 30 pessoas já estavam na minha frente. Depois, 300 já formavam a fila”, conta Faria, que trocou seu iPhone 4 pelo novo modelo. Na época, a Apple ainda não vendia o iPhone 5 desbloqueado. Por isso, Faria comprou um aparelho de 16 GB atrelado a uma operadora, mas sem contrato, como um plano pré-pago. Na volta ao Brasil, ele não teve dificuldade em ativar o aparelho. “A facilidade de comprar no Brasil é que as operadoras permitem dividir o valor em várias vezes ou dão desconto na compra atrelada a um plano. Mas acho as operadoras não estão dando muita regalia. Eu queria comprar o iPhone 5 de qualquer jeito, independente da operadora. Mas quem puder comprar em apenas uma vez, vale mais a pena trazer de fora”, opina.
A diferença de preço entre o iPhone 5 vendido nos EUA e a versão brasileira levou o jovem Matheus Palhano a encomendar seu smartphone pela prima que mora em Miami, na semana passada. Consumidor da linha iPhone desde o modelo 3GS, há quatro anos, o estudante de 17 anos optou por comprar o modelo desbloqueado de 16 GB por US$ 694, incluindo o imposto de 7% sobre compras no varejo em Miami. “Este é o primeiro que compro nos EUA e a economia é muito grande. Acho que o preço cobrado no Brasil não cabe no bolso do consumidor”, diz o estudante. Palhano só teve que ser paciente para ativar o aparelho novo no Brasil. “Comprei os chips Nano-SIM [modelo mais fino e menor para iPhone 5] da Vivo e da TIM, por R$ 10 cada. Liguei para as duas operadoras para ativar o chip, mas tive que esperar. A ativação para o iPhone 5 demorou 24 horas na Vivo e 72 horas na TIM. Já o iPhone 4S da minha mãe foi ativado no mesmo dia”, conta. O iPhone 5, anunciado pela Apple em setembro, ganhou uma tela de 4 polegadas (maior do que seu antecessor), processador A6 dual-core, mais fino e mais leve. O novo smartphone também tem um conector menor (chamado Lightning) e suporte à conexão 4G LTE. O iPhone 5 conta ainda com um novo chip, chamado Nano-SIM, já vendido pelas operadoras brasileiras.
Sérgio
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