quinta-feira, maio 07, 2015

Salva pela Pizza!


Tem coisas que só aqui mesmo: em cativeiro com os 3 filhos, mulher usa app do Pizza Hut para pedir ajuda.Veio do G1.

Uma norte-americana usou o aplicativo de delivery da Pizza Hut para avisar que ela e seus três filhos estavam sendo mantidos em cativeiro e pedir ajuda da polícia. O caso aconteceu no estado da Flórida nesta segunda-feira (4), segundo informações da polícia do Condado de Highlands. O suspeito de sequestro, namorado da mulher, foi preso em flagrante e responderá pelos crimes de ataque à mão armada sem intenção de matar, aprisionamento e obstrução da Justiça. Após discutir pela manhã com o namorado, Cheryl Treadway foi impedida de sair de casa.  Armado com uma faca, Ethan Earl Nickerson, de 26 anos, permitiu a ela uma única exceção: deixou que ela buscasse, junto dele, um dos filhos na escola. Após apanhar a criança, manteve os quatro incomunicáveis. Além de não deixarem a casa, não podiam fazer ligações nem usar celulares.

Ela conseguiu convencer Nickerson a pedir pizza pelo aplicativo. Logo após fazer a solicitação falsa de uma pizza grande de pepperoni, o rapaz tomou o celular das mãos dela. A mulher, porém, havia incluído no campo de observações de sua solicitação o pedido por socorro: “Por favor ajuda. Chame o 911 para mim” e “911 refém ajuda”. Ao receber o pedido, os atendentes da Pizza Hut comunicaram a polícia, e oficiais foram enviados ao local. Foram recebidos por Cheryl, que carregava o menor dos filhos no colo. A negociação com Nickerson para que liberasse as outras duas crianças e se entregasse durou cerca de 20 minutos, mas acabou bem. Elas foram resgatadas sem ferimentos. O delegado do Condado de Highlands, Mark Schrader, credita o sucesso da operação à eficiência dos policiais em atenderem o chamado, mas, sobretudo, à iniciativa de Chreryl, que recorreu a um app de delivery para pedir ajuda. A gerente da Pizza Hut que recebeu o “pedido” ficou surpreso. “Nós nunca vimos isso antes”, afirmou Candy Hamilton à rede de TV “WFLA”. “Eu já estou aqui há 28 anos e nunca, nunca havia visto nada como isso antes.”

Sérgio

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