A questão já é antiga: os preços de carros no Brasil comparados com de outros países, em especial, com os Estados Unidos. O site da Forbes publicou um texto do colunista Kenneth Rapoza onde cita que o preço do Grand Cherooke no Brasil custa três vezes mais que em seu país. Rapoza começa o texto dizendo que por R$ 179 mil, ou seja, US$ 89 mil, é ridiculamente caro e que neste caso deveria vir “equipado com asas e ter rodas cobertas por ouro”. Cita que o valor ampliado é resultado das taxas de importação e outros importos, mas que o seu preço por aqui permite comprar três unidades do mesmo carro em Miami. Em seu texto, diz que nos Estados Unidos o Jeep Grand Cherokee 2013 custa US$ 28.000, o que é quase a metade da renda anual média dos EUA, mas que US$ 89.500 está a anos luz de distância da renda anual média brasileira. Tirando literalmente um sarro, Rapoza ainda critica os consumidores que, em sua dedução, compram carros com preço elevado visando status. O trecho, traduzido, é o seguinte: “Lamento, ‘brazukas’, mas não há status em Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand Cherokee ou Dodge Durango. Não sejam enganados pela etiqueta de preço. Definitivamente, estão passando a perna em vocês. Para finalizar, Rapoza deixa a reflexão: “Se um amigo americano lhe disser que comprou um par de Havaianas por US$150, você diria que ele que pagou demais. Claro que são sexy, elegantes e chique, mas eles não valem US$ 150”. Claro que a situação é revoltante, mas não se limita apenas aos carros. Pense nas diferenças abusivas de valor entre alguns eletrônicos, perfumes e até roupas. Uma camisa que lá custa US$ 20,00 aqui se paga, por status, quase R$ 300,00. O que mais está errado?
Sérgio
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