Séries de TV americanas têm número recorde de personagens gays. Há 31 homossexuais, bissexuais ou transgêneros, afirma entidade. Eles somam 4,4% dos 701 papéis das principais emissoras abertas. Amigos, isso representa tolerância e aceitação ou, também, apologia? Matéria G1:
As séries de ficção transmitidas pela televisão dos Estados Unidos registraram números recordes na temporada 2012 em relação à presença de personagens de orientação homossexual, o que reflete uma tolerância maior do americano, informou nesta sexta-feira (5) um grupo defensor dos direitos desta comunidade. Trinta e um personagens homossexuais, bissexuais e transgêneros representam 4,4% dos 701 personagens presentes nas séries transmitidas pelas cinco grandes redes de televisão americanas, informa a organização Gay and Lesbian Alliance Against Defamation (GLAAD). Estes constituíam 2,9% na temporada anterior, uma queda em relação a 2010 (3,9%) e muito acima de 2007 (1,1%). Na TV a cabo, 61 personagens são homossexuais, acrescenta o relatório, que não fornece um percentual. Na Fox, somente a série musical "Glee", criada por um autor abertamente homossexual, Ryan Murphy, conta com seis personagens gays, embora os canais abertos sejam mais conservadores do que os a cabo. "Este progresso reflete a mudança cultural na forma com que os homossexuais são percebidos no país", afirma Herndon Graddick, presidente da GLAAD. "O público quer ver em seus programas favoritos a mesma diversidade que em sua vida cotidiana." O relatório é apresentado num momento em que há um debate nos Estados Unidos sobre uma questão recorrente em termos de polêmica, o casamento gay, que é fortemente combatido pelos conservadores. Três estados devem votar esta questão em 6 de novembro. Pela primeira vez, o grupo estudou igualmente a parte dos papeis em função do grupo étnico e de gênero, contabilizando 44,5% de personagens femininos, 12% de negros e 4,1% de latinos.
Sérgio
Nenhum comentário:
Postar um comentário