domingo, outubro 14, 2012

Ursinho TED


Boa notícia: o Ministério da Justiça mantém classificação indicativa do filme 'Ted'. O Deputado Protógenes Queiroz havia pedido para alterar de 16 para 18 anos. Parlamentar considerou 'absurda' cena em que urso consumia drogas (está no trailer). Well, vou terminar o dia com um trailer de filme, uma certeza e uma afirmação: o trailer do filme TED está aí para você ver, a certeza é de que toda polêmica só aumenta o sucesso e a bilheteria do filme e a afirmação é de que País que tem as novelas da Globo, programas como Big Brother, a Fazenda e passeatas pela liberação da Maconha não pode reclamar de um ursinho!

Aqui no Brasil as pessoas não analisam fatos em um contexto, vide o pessoal que quer dizer que a obra de Monteiro Lobato é racista

Abaixo uma matéria G1 sobre o tema:

O Ministério da Justiça indeferiu o pedido de reconsideração do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e manteve a classificação indicativa do filme “Ted”, “não recomendado para menores de 16 anos”. O despacho foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (9). Após assistir o filme com o filho de 11 anos, o deputado encaminhou pedido alterar a classificação indicativa para “não recomendado para menores de 18 anos". O filme conta a história de um homem adulto que tem como único amigo um urso de pelúcia que fuma maconha, ingere bebidas alcoólicas e fala palavrões. No último dia 23, Protógenes contou que achou "um absurdo" ver uma cena em que o urso, personagem do filme, consumia drogas. Segundo o deputado, a cena é "apologia" às drogas. Protógenes chegou a dizer que acionaria meios legais para que 'Ted' fosse tirado das salas de cinema brasileiras.

De acordo com o despacho do secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, os “conteúdos sexuais, drogas e linguagem imprópria” são minimizados por “contexto cômico”. “Considerando que a atual classificação conferida ao filme Ted faz advertência sobre a faz advertência sobre a presença de conteúdos sexuais, drogas e linguagem imprópria; considerando que tais conteúdos têm impacto minimizado por contexto cômico, fantasioso e não correspondência com a realidade, à luz dos critérios objetivos previstos no Guia Prático da Classificação Indicativa; considerando que não estão presentes na obra cinematográfica em comento os elementos objetivos previstos no Guia Prático da Classificação Indicativa que apontariam para uma reclassificação como ‘Não recomendada para menores de 18 anos’; indefiro o pedido de reconsideração e mantenho a classificação indicativa”, diz o despacho.

A classificação indicativa de filmes e programas de televisão é feita por um órgão da Secretaria Nacional de Justiça, ligada ao ministério. Segundo Cardozo, qualquer pessoa que considere que a classificação deva ser alterada, pode entrar com representação, que será analisada pela pasta.

Sérgio

Nenhum comentário: