Pessoal,
Caso de polícia e motivo de reflexão... Impressionante o que o ser humano faz quando está em bando. Leia a notícia abaixo, extraída do G1 (aliás, clique AQUI para saber mais no site de notícias) e procure no YouTube (usando o termo bundao) para ver as cenas "ao vivo". Sou homem, mas acho degradante para uma mulher se rebaixar a fazer isso em público. E, o pior, universitárias, elite "cultural" de um país de desdentados mentais. Estas estudantes (e as demais que agem assim), para mim, prestam um desfavor à dignidade da mulher, se vulgarizam e são diretamente responsáveis pela horda de homens que tratam as mulheres como objeto. Afinal, se elas mesmas se tratam assim...
A Polícia Civil de Araraquara vai instaurar inquérito para apurar crime de ato obsceno cometido durante o Interunesp, jogos universitários da Universidade Estadual Paulista (Unesp), realizado entre os dias 10 a 13 de outubro na cidade do interior de São Paulo. Imagens do evento feitas por telefones celulares e postadas na internet mostram alunas enfileiradas baixando calças, shorts e saias. As jovens ficam de calcinhas, algumas sem, rebolando e exibindo o bumbum. Outros alunos filmam a cena, que se repete ao som de uma bateria e na contagem regressiva de 10 a 1. As gravações foram feitas dentro de um ginásio de esportes em Araraquara e mostram uma espécie de “bunda-lê-lê”. Nos títulos dos vídeos hospedados no Youtube, eles são batizados de “bundão”. O nome da Unesp de Franca, também no interior de SP, é recorrente nas imagens, sugerindo que a prática é tradicional. No mesmo site é possível assistir a imagens similares de garotas de calcinhas em edições antigas do Interunesp. Uma delas é de 2004.
Apesar disso, os vídeos com as garotas tirando a roupa no Interunesp deste ano foram considerados obscenos pelo delegado seccional de Araraquara, Fernando Luiz Giaretta. Cópias deles já estão com as autoridades para tentar identificar as garotas e os responsáveis pelas filmagens. Nesta quarta-feira (27), ele afirmou por telefone ao G1 que a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) irá cuidar do caso. “Vamos instaurar inquérito para apurar isso a partir dessas gravações. O ato obsceno está configurado. Existe crime de ato obsceno e vamos tentar identificar as pessoas. As moças e quem filmou vão responder por esse crime”, afirmou o delegado Giaretta. “As pessoas que filmaram as garotas terão de ser identificadas. Posteriormente vamos apurar se elas incitaram as meninas a praticar o ato obsceno. Pratica o crime também quem tirou a roupa e essas meninas praticaram o crime.”
Segundo ele, o ato obsceno é um crime previsto no Código Penal brasileiro, está no artigo 233, e a pena é de detenção de três meses a um ano ou multa. Em seu texto, a lei trata de crime de ato obsceno aquilo que vai contra o traje público, contra o pudor da comunidade. “Ela diz que é crime praticar ato obsceno em lugar público ou aberto ou exposto ou público. Lá é um lugar aberto ao público”, explica o delegado.
Além de tentar identificar as pessoas envolvidas por meio das imagens dos celulares, o delegado afirmou que vai buscar ouvir os responsáveis pela organização do Interunesp. O evento reuniu cerca de 15 mil pessoas na sua décima edição. Vinte e três campi da Unesp, presentes em 21 cidades do estado, participaram do evento. “Os organizadores do evento terão de prestar esclarecimentos”, disse Giaretta. De acordo com ele, além das imagens de garotas seminuas na internet, o encontro de estudantes da Unesp em Araraquara provocou brigas, e acidentes de carro. “Também aumentaram os furtos por causa da concentração de pessoas.” Em comunidades do Interunesp no Orkut, havia comentários de estudantes que viram colegas dirigindo embrigados, urinando na rua e outros sem roupa.
Sérgio
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