A que ponto chegamos!

Não há mais como se manter o Brasil inerte na luta contra a violência. Vejam a cara nojenta deste bandido. Tem 20 anos, matou num professor porque ele tentou fugir, sorri, diz não se arrepender pois "Ele reagiu, acho que isso é motivo suficiente. Não me arrependo. Não o conhecia. Simplesmente fiz". Tamanho desapego à vida de um ser humano não pode ser recompensado com uma temporada num Presídio, pois é isso o máximo que eles ganham. E, ainda temos de garantir condições de vida, alimentação, saúde, visitas íntimas, auxílio reclusão para a família dele. E a do professor? Quanto custou o crime de um pária destes? O professor, que trabalhava, não mais vai gerar frutos na economia local, para ele e para quem dependia dele, bem como para quem fornecia para ele bens e serviços. E, alunos, terão um educador a menos... Sem contar a perda de um homem de bem.

Para mim, casos como este, somente se resolvem com a Pena de Morte. Esse indivíduo não tem recuperação. Não se recupera aquilo que nunca foi. Valores que ele deixou de ter na infância não aceitará mais e ponto. Não é minha formação básica, não acho que a Pena de Morte é uma saída viável de longo prazo, mas sempre repito: momentos extremos exigem medidas extremas. E o limite está aí, só não ver quem não quer. Enquanto isso, ainda temos de aturar esse sorriso irônico! Matéria do G1:

A polícia apresentou, nesta quinta-feira (16), o suspeito de ter assassinado o professor Guilherme de Almeida Filho, em Cariacica, na região Metropolitana do Espírito Santo. Wanderley Martins Zoegee, 20 anos, confessou o crime e disse que não se arrepende. A perícia comprovou que a arma dele, um revólver calibre 38, foi a que matou o professor, segundo o chefe de Polícia Civil Joel Lyrio. Ainda de acordo com informações da polícia, o homem afirmou que não tinha a intenção de roubar o carro da vítima, mas queria dinheiro para pagar uma parcela da arma, comprada na feira de Aribiri, em Vila Velha. O professor foi baleado em um assalto, no dia 8 de maio, em frente à escola onde trabalhava como coordenador, no bairro Rosa da Penha, em Cariacica. Guilherme chegou a ser levado para o Hospital São Francisco, no mesmo município, mas não resistiu aos ferimentos. Há menos de um mês, a vítima teve o automóvel roubado da mesma forma, por um suspeito que tentou atirar, mas a arma falhou.

Segundo a polícia, Wanderley é o mesmo autor do primeiro roubo. O crime foi de latrocínio e Joel Lyrio descartou hipótese de qualquer relação com a orientação sexual do professor. "O autor disse que queria dinheiro. Recebeu informação, da primeira vez, que o professor tinha recebido R$ 10 mil, então planejou o assalto. Como não conseguiu roubar o dinheiro, levou o carro. No mês seguinte, na data próxima da anterior, ele resolveu tentar novamente, acreditando que poderia ter sucesso", explicou. "Não há nenhuma relação com o fato do professor ser homossexual, o criminoso queria apenas o dinheiro", complementou. Wanderley foi preso na terça-feira, por policiais da Divisão Patrimonial da Polícia Civil, após um assalto, em Cariacica. "As provas são irrefutáveis. A perícia na arma comprovou que o tiro partiu da arma dele. Ele foi reconhecido por testemunhas e está preso, à disposição da Justiça", disse o chefe de polícia. Com a autoria confirmada, a polícia encerrou essa parte do inquérito. Wanderley foi preso e levado para o Centro de Triagem de Viana (CTV).

Confissão

Wanderley Martins Zoegee chegou à coletiva sorrindo. Ele assumiu ter atirado e matado o professor e afirmou que não se arrepende. "Ele reagiu, acho que isso é motivo suficiente. Não me arrependo. Não o conhecia. Simplesmente fiz", disse. 

Vídeo

Imagens gravadas por uma câmera de videomonitoramento mostram o momento que o professor Guilherme Almeida Filho é atingido por um tiro, na frente da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Rosa da Penha, no bairro de mesmo nome, em Cariacica, Grande Vitória, no início da manhã desta quarta-feira (8). O disparo ocorrereu durante um assalto e a vítima acabou morrendo. O vídeo foi divulgado pela Delegacia de Segurança Patrimonial (DSP) nesta tarde. Ninguém ainda foi preso e o caso está sendo investigado pela Delegacia Patrimonial e o prazo de conclusão do inquérito é de 30 dias. Nas imagens é possível ver o momento que o professor chega à escola de carro e estaciona. Ainda não havia muito movimento de alunos em frente à instituição. O educador sai e verifica algo na traseira do veículo por alguns segundos. Quando volta à parte da frente do automóvel, um homem armado o aborda pelas costas. A vítima sai correndo em direção à escola e o suspeito vai atrás. Guilherme Almeida cai no chão e o criminoso atira contra ele já dentro dos limites da escola, verificando o serviço após o disparo. O educador ainda tenta sair do local, mas cai, sem forças. O criminoso então pega um objeto no chão - que pode ser as chaves do carro, mas a polícia ainda vai investigar - e corre para o veículo, em fuga. A polícia chegou em três minutos.

Sérgio