quinta-feira, maio 23, 2013

Isso é Brasil...


Vejam só... A brasileira Claudia Hoerig é a maior suspeita de matar o marido em 2007 e o Brasil a protege. Simplesmente inaceitável. Ela vivia nos Estados Unidos, comprou arma, matou o marido (alegadamente) e foi embora. Deveria ser julgada de acordo com as leis dos EUA, onde escolheu morar. Mas, foge e se esconde atrás de uma lei ridícula e agora prejudica a todos. É certo isso? Ela fala que foi abusada e se defendeu. Mas isso deveria ser alegado na defesa dela aqui e não para evitar que ela seja levada a julgamento. Enquanto nosso País acolher e proteger quem faz algo errado, seja aí ou fora do Brasil, estará na contramão do que é certo. Quem deve ser protegido é que faz as coisas certas e segue a lei. Não quem a viola!

Acorda Brasil! Matéria Folha de São Paulo:

Uma emenda aprovada ontem por uma comissão da Câmara dos Deputados dos EUA impossibilita a concessão de vistos permanentes a cidadãos brasileiros. O projeto, que será votado em junho no plenário da Câmara, interrompe o financiamento do Serviço de Imigração e Cidadania dos EUA para o Brasil, mas não afeta vistos temporários, como os de trabalho ou de turismo. O autor da emenda, o democrata Tim Ryan, 39, de Ohio, quer punir o Brasil pela não extradição da brasileira Claudia Hoerig, acusada de matar o então marido, o piloto da Força Aérea Americana Karl Hoerig, em 2007. Ela voltou ao Brasil no mesmo ano. "A assassina do major Hoerig deve ser devolvida aos Estados Unidos para enfrentar processo e nós precisamos mandar uma mensagem ao Brasil que a conduta deles não será tolerada", disse o deputado Ryan após o voto. Um acordo entre os dois países desobriga a extradição entre ambos. Pela Constituição, o Brasil não pode extraditar uma cidadã brasileira. Ela poderia ser julgada no Brasil, mas o caso não chegou à Justiça do país.

Claudia foi casada com outro cidadão americano entre 1990 e 2000 e obteve a cidadania americana em 1999. Em 2005, casou-se com Hoerig. Tanto o promotor do caso quanto o deputado querem que ela seja julgada nos EUA. No site do deputado, ele trata a questão como uma de suas principais bandeiras, dizendo que o piloto morto "era um militar condecorado, que fez 200 missões nas guerras do Afeganistão e do Iraque". Em entrevista ao jornal carioca "Extra" em 2010, o advogado da Claudia, Antonio Andrade, disse que a cliente matou o então marido "em um momento de fúria, por maus-tratos e abuso sexual". Ela morava em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. A embaixada brasileira em Washington está estudando o caso, mas ainda não há resposta oficial do Itamaraty. A emenda foi acrescentada ao projeto que decide o orçamento para o Departamento de Segurança Nacional em 2014, que deverá ser reforçado após os atentados terroristas de Boston.

Sérgio

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