terça-feira, abril 10, 2012

Violência e impunidade


Seria cômico se não fosse trágico... Realmente estamos no fim dos tempos. O Brasil está cada dia pior. Matéria do G1:

Um comerciante de São Manuel, SP, se cansou da onda de furtos que sofreu nos últimos meses e resolveu mostrar a indignação com falta de segurança de uma forma inusitada. Dono da loja há 13 anos, José Valter Maestá resolveu colocar um cartaz na porta da loja "orientando" os ladrões que quiserem furtar a loja. No cartaz, o comerciante decreta: “A partir desta terça-feira está proibido roubar a loja aos sábados e domingos”. E para que não reste dúvidas, reforça a orientação: “Fica permitido roubos e furtos somente nos dias úteis”. E determina também valores: "devido aos grandes prejuízos, os roubos ficarão limitados a um montante de, no máximo, um salário base”. E, para finalizar, alerta os bandidos: “Aos ladrões que descumprirem e na improvável hipótese de serem pegos, talvez quem sabe poderão ser punidos pela lei”. "Está muito complicada a situação para o comerciante. Eu já fiz de tudo coloquei alarme, cadeado e grades em tudo, recentemente coloquei as câmeras, mas nada inibe a ação dos criminosos. A saída vai ser fechar as portas, se não tiver uma ação mais reforçada da polícia", afirma o comerciante.

Mais um furto

No fim de semana, criminosos invadiram a loja dele mais uma vez. Dois homens invadiram o local, quebraram os vidros das vitrines e pegam vários mostruários de joias, relógios e semi joias. O prejuízo foi de R$40 mil. "No domingo mesmo registramos o boletim de ocorrência, mas, só nesta segunda, os policiais vieram para pegar todas as informações, as imagens. Acho que demorou um pouco, porque já passou o flagrante. Se agisse mais rápido, talvez pudesse ter recuperado a mercadoria ou até preso os ladrões em flagrante", ressalta o comerciante.  Segundo o delegado José Mário Toniato não houve demora para começar as investigações e polícia já tem suspeitos do crime. O delegado afirma ainda que no fim de semana não teve como conseguir imagens de circuito interno de outras lojas. Outros comerciantes também já foram vítimas de furtos e assaltos, mas não quiseram dar entrevista.

Sérgio

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